Na manhã de hoje, sexta-feira (15), o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, acompanhado do deputado estadual Elton Weber, esteve em reunião com os secretários Arthur Lemos (Casa Civil) e Ronaldo Santini (Desenvolvimento Rural) para apresentar medidas que venham a apoiar a agricultura e pecuária familiar atingida pelo ciclone da semana passada no Vale do Taquari.
Até o presente momento, as medidas já anunciadas pelo governo estadual são consideradas importantes, porém, ainda não contemplam as urgentes necessidades das famílias do meio rural que tiveram suas propriedades devastadas pela enchente.
A Fetag-RS entende ser fundamental que uma porcentagem dos recursos que serão destinados a recuperação dos municípios seja voltada exclusivamente para as propriedades rurais, já que em muitos casos, além da perda de vidas, agricultores perderam quase tudo o que tinham, como por exemplo, animais, máquinas, animais, lavouras, casas e utensílios domésticos.
Foi solicitado ao secretário Arthur Lemos que o ICMS seja isentado pelo Estado na compra de máquinas e equipamentos agrícolas que foram destruídos pela enchente e que deverão ser readquiridos pelos produtores. De acordo com o secretário, a isenção está prevista e deverá ser publicada na próxima semana. tais como, ordenhadeiras, aviários e para a suinocultura. Ainda de acordo com o secretário, o governo já trabalha juntamente com as prefeituras no levantamento de quantas famílias necessitam de itens domésticos da chamada linha branca (geladeiras, fogões, pias, dentre outros).
De acordo com o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “há casos de famílias agricultoras que perderam tudo e que agora estão endividadas, sem ter onde morar e até mesmo sem esperança. O governo precisa ser ágil para, no primeiro momento, auxiliar na reconstrução das moradias e no acesso a itens domésticos básicos. Também é preciso trabalhar nas questões relacionadas aos financiamentos, pois não há condições de honrar com os compromissos assumidos”.
A Fetag-RS agradece ao governo estadual pela rapidez com que publicou a resolução que suspende as cobranças das dívidas do FEAPER, mas lembra que, a partir de agora, é importante buscarmos ações definitivas que atendam as necessidades dos produtores que estão sem dinheiro para quitação de dívidas e incluir linhas de financiamentos, que não são aquelas já existem, para que as propriedades possam ser reconstruídas, com prazo maior para pagamento, juro zero e bônus de adimplência.
