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Estado propõe calendário regionalizado para plantio da soja na safra 2024/2025

Agro, Agronegócio

03 de janeiro de 2024

Estado propõe calendário regionalizado para plantio da soja na safra 2024/2025
Foto: Divulgação Embrapa

O Rio Grande do Sul propôs a adoção de um calendário regionalizado com três setores distintos para a semeadura da soja na safra 2024/2025. Em ofício ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) também apresentou proposta de data para o vazio sanitário. “O Rio Grande do Sul vem sendo minado em seus calendários agrícolas devido aos revezes climáticos, muito pronunciados no período de semeadura das culturas de verão. A regionalização do calendário é uma resposta a esses eventos adversos, propiciando melhores condições para o plantio da soja”, explica o diretor do Departamento de Defesa Vegetal (DDV) da Seapi, Ricardo Felicetti.

O ofício da Seapi propõe um calendário de semeadura da soja regionalizado para Sul-Sudoeste, Norte-Nordeste e Campos de altitude. Para a região Sul-Sudoeste, o período proposto vai de 1º de outubro de 2024 a 18 de janeiro de 2025 (110 dias). Na região Norte-Nordeste, de 1º de outubro de 2024 a 28 de janeiro de 2025 (120 dias). Nos Campos de altitude, foi proposto o período de 1º de outubro de 2024 a 8 de janeiro de 2025 (100 dias).

VAZIO SANITÁRIO

Conforme Felicetti, a regionalização do plantio também trará consequências positivas para a cultura do milho. “O milho é impactado diretamente pelo calendário da soja, porque, em muitas lavouras do Estado, seu cultivo antecede a soja. Além disso, trata-se de uma cultura estratégica para a produção agropecuária gaúcha”, disse.

O período do vazio sanitário proposto será igual em todas as regiões, de 3 de julho a 30 de setembro de 2024. Durante o vazio sanitário, não é permitido manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento. “É uma estratégia para o controle da ferrugem asiática, doença causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi”, conclui Felicetti.

Fonte: Correio do Povo