O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Luciano Orsi, em entrevista exclusiva ao Grupo Ceres de Comunicação, mencionou detalhes da agenda municipalista que aconteceu em Brasília na última semana (dias 3 e 4 de outubro).
Os gestores municipais aqui do estado estão preocupados com a redução de repasses. A diminuição dos recursos não suplementa a capacidade administrativa e traz maior dificuldade orçamentaria.
O presidente da Famurs mencionou que mais de 2 mil prefeitos estiveram na capital federal. Na entrevista, ele informou agenda de reuniões como a que ocorreu no Ministério da Integração.
“No fim da reunião trouxeram a notícia que até o fim do mês de outubro os municípios estarão recebendo uma parcela de recursos”, destaca.
Porém, a Famurs não teve resposta totalmente favorável para um adicional de 1,5% no FMP (Fundo de Participação do Municípios) que segue em tramitação no Congresso.
Também aconteceu encontro para uma solicitação junto ao Tribunal de Contas de União (TCU) que sejam cumpridos os repasses aos municípios.
Além da recomposição do FPM para as prefeituras principalmente das cidades pequenas, está o alerta orçamentário com o aumento da despesa dos próprios municípios na área da saúde.
O recurso é necessário já que são as gestões municipais que atuam em casos de baixa complexidade. Porém, quando a situações de media ou grande complexidade precisam dos recursos e estrutura do estado ou federal ou através do Sistema Único da Saúde (SUS).
Ouça algumas partes da entrevista realizada com o presidente da Famurs:
1º áudio destaca as reuniões em Brasília
2º áudio recurso da saúde estar nos municípios