RS tem alta de 15,8% nas exportações de carne suína

Com 27,3 mil toneladas embarcadas em maio, o Rio Grande do Sul registrou alta de 15,8% nas exportações de carne suína, em comparação com maio de 2024. No acumulado do ano, o volume enviado ao exterior supera em 18,63% o acumulado no mesmo período de 2024.

O faturamento obtido pela suinocultura gaúcha em maio, com as exportações, somou 65,9 mil dólares, 30,7% acima do resultado de maio do ano passado.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 9, pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em relatório mensal tradicionalmente apresentado pela entidade sobre o desempenho do setor no país.

O levantamento inclui todos os produtos, entre in natura e processados.

Resultados nacionais

As exportações brasileiras totalizaram 118,7 mil toneladas, volume 13,7% superior ao registrado no mesmo período do mesmo período do ano passado, com 104,4 mil toneladas.

Em receita, houve incremento de 29,3% no comparativo mensal, com US$ 291,1 milhões em maio deste ano, contra 225,2 milhões de dólares no mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano (janeiro a maio), os embarques chegaram a 584,8 mil toneladas, número 15,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 506,6 mil toneladas.

Em receita, o saldo realizado nos cinco primeiros meses deste ano chegou a 1,381 bilhão de dólares, desempenho 29,8% maior em relação ao ano anterior, com 1,064 bilhão de dólares.

Principais destinos

Principal destino das exportações de carne suína do Brasil, as Filipinas importaram 28,2 mil toneladas em maio, desempenho 115% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado. Em seguida, estão China, com 11,9 mil toneladas (-43%), Chile, com 10,9 mil toneladas (+21%), Singapura, com 8,3 mil toneladas (+7,1%) e Japão, com 8,2 mil toneladas (+60%).

“As Filipinas avançaram em sua posição como principal destino da carne suína do Brasil, e novos mercados ganharam protagonismo no ranking dos principais importadores do nosso produto. Houve significativo aumento da capilaridade das exportações do setor no mercado internacional e a expectativa é que esse fluxo siga elevado ao longo deste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

A participação das Filipinas na carteira de negócios exteriores da carne suína registra crescimento desde, pelo menos, maio de 2024, inclusive para o Rio Grande do Sul. O país do sudeste asiático é um dos principais exemplos, ou o principal, do redesenho dos embarques da proteína. A mudança abrange a redução das importações chinesas e, ao mesmo tempo, o avanço de outros destinos nas compras de fornecedores brasileiros.

Desempenho dos estados

Santa Catarina segue como principal exportador de carne suína do Brasil, com 59,6 mil toneladas exportadas em maio deste ano (+8,7% em relação ao mesmo período do ano passado), seguida pelo Rio Grande do Sul e Paraná, com 19,2 mil toneladas (+28,9%).

Na divisão do share, SC responde por 52,65%, o RS por 21,82% e o PR por 15,80%.

Fonte: Correio do Povo