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Portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária estabelece plantio nacional da soja 2025/2026

Agro

07 de maio de 2025

Portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária estabelece plantio nacional da soja 2025/2026
A definição das datas leva em consideração as condições climáticas e busca combater a Ferrugem Asiática que é considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura
Foto: Divulgação Embrapa

A Portaria nº 1.271 publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), no dia 5, estabeleceu o calendário do próximo ciclo da soja em nível nacional, referentes à safra 2025/2026. Para o Rio Grande do Sul foi estipulado o vazio sanitário entre 3 de julho a 3 de setembro e a semeadura entre 1º de outubro e 28 de janeiro de 2026.

Conforme divulgado pelo Mapa, as medidas buscam combater a Ferrugem Asiática, considerada uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

O vazio sanitário tem como objetivo reduzir ao máximo possível o inóculo de ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. Para isso, durante um período contínuo, de no mínimo 90 dias, não é permitido plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte.

Por sua vez, o calendário de semeadura, uma medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, visa à racionalização do número de aplicações de fungicidas e a redução dos riscos de desenvolvimento de resistência da ferrugem asiática da soja às moléculas químicas utilizadas no seu controle. A ação foi implementada pelo Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS).

“A união de conhecimentos técnicos e científicos, além da diversidade de condições geoclimáticas que constituem o território brasileiro, entre outros fatores, demonstram o desafio que é a formulação destas ações de defesa sanitária vegetal. Todo esse esforço não seria possível com a participação exclusiva do Mapa e contou com o apoio de muitas instituições, principalmente dos órgãos estaduais de defesa sanitária vegetal e instituições de pesquisa”, destacou a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal, Edilene Cambraia.

Fonte: Correio do Povo