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Rede Bem Cuidar completa dois anos com presença em 98% dos municípios do Estado

por Daiane Giesen
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Dois anos depois do lançamento, em agosto de 2021, a Rede Bem Cuidar já atinge 98% dos municípios do Rio Grande do Sul. Das 497 cidades, 487 passaram a integrar a estratégia do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), para qualificar a atenção básica.

Um novo edital foi lançado, no dia 22, para os dez municípios que ainda não fazem parte do programa. Com a adesão, cada um receberá um incentivo de R$ 60 mil para adequar a unidade básica de saúde indicada às necessidades do programa – como a contratação de profissionais para uma equipe multidisciplinar –, além de R$ 8 mil mensais de custeio pelos atendimentos.

“A Rede é um programa que faz uma grande diferença na vida das pessoas”, destaca a secretária da Saúde, Arita Bergmann. “Abrimos um espaço para novas inscrições e temos a convicção, pelos resultados desse trabalho com os municípios e com a saúde da família, de que chegaremos a 100%.”

Em 2022, cada município participante recebeu um investimento de R$ 50 mil do programa Avançar na Saúde para iniciar o atendimento em Odontologia. O programa ainda destinou, no mesmo ano, outros R$ 47 milhões para a reforma ou ampliação de 21 unidades básicas de saúde.

A SES também deve anunciar nos próximos dias a relação dos municípios que receberão recursos de até R$ 300 mil para a reforma e ampliação dos postos de saúde. A expectativa é de que, até 2026, todas as unidades básicas de saúde da Rede sejam contempladas, permitindo um atendimento mais adequado à população.

Foco na população idosa

Para Arita, uma razão importante para o impacto positivo da Rede Bem Cuidar é a modelagem. Cada município dialoga com a comunidade para avaliar as necessidades locais de saúde, podendo qualificar e ampliar a equipe com profissionais de outras áreas (como psicólogos e fisioterapeutas) conforme a demanda.

“O princípio é de que o tratamento de saúde deve ser um processo contínuo, de qualidade e acolhedor”, explica a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas Públicas em Saúde (DAPPS), Tatiane Rudiger.

Na primeira fase, o programa prioriza a atenção em saúde para o envelhecimento saudável com metas como o mapeamento da população idosa no seu território; a qualificação da assistência farmacêutica e do acolhimento à terceira idade; e a implementação da avaliação multidimensional do idoso, entre outras. A evolução em cada local é acompanhada pela certificação das unidades básicas de saúde com o selo UBS Amiga do Idoso.

“Por meio da avaliação multidimensional, conseguimos envolver um grande número de pessoas com mais de 60 anos, participando, principalmente, de atividades de promoção e prevenção à saúde, vida saudável e cuidado integral. Tudo isso contribui para evitar internações hospitalares”, ressalta Arita.

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