Um dos cinco casos de mpox confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS) na última
sexta-feira, 16/08, é de Passo Fundo. O paciente se consultou em uma clínica privada após
viagem a São Paulo (SP) no mês de julho. O homem não apresentou complicações, o que indica
que não houve transmissão da nova variante da Mpox (Clade 1b), 10 vezes mais letal e motivo de
emergência global.
No momento não existem outros casos suspeitos de mpox em Passo Fundo, segundo a
secretária de saúde. Os outros casos confirmados pela SES no Estado são de Porto Alegre (três
infectados) e Gravataí. Um dos contaminados da capital gaúcha é morador de São Paulo e teve a
doença contatada enquanto estava no Rio Grande do Sul. Os casos teriam sido importados do
Canadá e Rio de Janeiro.
O que é a mpox?
Causada pelo vírus Monkeypox, anteriormente chamada de varíola do macaco, a doença pode se
espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, através de objetos e
superfícies que foram tocados por um paciente infectado. Em regiões onde o vírus está presente
entre animais selvagens, a doença também pode ser transmitida para humanos que tenham
contato com os animais infectados.
Sintomas
A mpox provoca erupções cutâneas (lesões de pele) e adenomegalia (linfonodos inchados) como
sintomas mais comuns. Outros sinais também podem indicar a contração da doença: febre;
dores no corpo; dor de cabeça; calafrios; e fraqueza.
As lesões na pele podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou
amarelado, podendo formar crostas, que secam e caem. Geralmente, elas começam a aparecer
de um a três dias após o início da febre, mas, às vezes, podem aparecer antes da febre.
O número de lesões na pele pode variar de algumas unidades a milhares. As erupções tendem a
se concentrar no rosto, nas palmas das mãos e plantas dos pés, mas podem aparecer em
qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, órgãos genitais e no ânus.
Como é a transmissão?
O vírus se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato próximo com alguém infectado,
incluindo falar ou respirar próximos uns dos outros; contato pele com pele, como toque ou sexo;
contato boca com boca; ou contato boca e pele.
Também é possível que o vírus persista por algum tempo em vestimentas, roupas de cama,
toalhas, objetos, eletrônicos e superfícies que tenham sido tocadas por uma pessoa infectada.
Outra pessoa que toque nesses objetos pode adquirir o vírus se tiver cortes ou escoriações ou
mesmo ao tocar olhos, nariz, boca e outras membranas mucosas sem antes lavar as mãos.
Fonte: Tua Rádio Alvorada