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Gabinete de Segurança de Israel aprova acordo de cessar-fogo com Hezbollah

Na semana passada, tanto o Hezbollah, quanto o governo libanês haviam dado sinal positivo para proposta dos EUA

por Daiane Giesen
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O Gabinete de Segurança de Israel aprovou nesta terça-feira (26) um acordo de cessar-fogo com o grupo radical libanês Hezbollah, afirmou uma autoridade israelense à CNN.

Não há confirmação, até o momento, sobre os últimos detalhes do acordo — como quando será implementado e a duração.

A negociação foi mediada pelos Estados Unidos, que enviou um representante a Israel e ao Líbano.

Em discurso também na tarde desta terça, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que está pronto para implementar o cessar-fogo e que “responderia com força a qualquer violação” pelo Hezbollah.

Na semana passada, tanto o grupo armado, quanto o governo libanês haviam dado sinal positivo para uma proposta dos EUA, segundo o enviado americano Amos Hochstein.

Na quarta-feira (20) o líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou em um discurso que o “grupo revisou e respondeu a proposta para encerrar os combates” e que a suspensão das hostilidades estava “nas mãos de Israel”.

Segundo uma fonte ouvida pela CNN, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou “a princípio” o acordo durante consulta de segurança com autoridades de Israel na noite do domingo (25).

Acordo de cessar-fogo

A proposta apoiada pelos Estados Unidos visa uma suspensão de 60 dias no conflito e está sendo retratada como a base de um cessar-fogo definitivo, segundo um oficial libanês.

A autoridade pontuou que os termos estão dentro dos parâmetros da Resolução 1701 da ONU, que colocou fim à guerra entre o Hezbollah e Israel de 2006.

O documento estipula que os únicos grupos armados na área ao sul do rio Litani, no Líbano, devem ser o Exército do Líbano e as forças de manutenção da paz da ONU, conhecidas como Unifil.

A proposta também exige que as forças terrestres israelenses, que operam no sul do Líbano desde setembro, se retirem do país e que haja uma aplicação mais rigorosa da Resolução 1701, explicou a fonte, que não quis ser identificada.

 

Fonte: CNN

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