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Rio Grande do Sul deve colher mais de 37 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/24

por Daiane Giesen
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Com previsão de colher 37,1 milhões de toneladas no ciclo 2023/24, o Rio Grande do Sul deve ter a sua segunda maior safra de grãos da série histórica da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). O volume representa uma alta de 34,5% em relação ao ciclo passado, quando o Estado colheu 27,6 milhões de toneladas.

A área destinada ao plantio está estimada em 10,4 milhões de hectares, um crescimento de 1%. As informações constam no 11º Levantamento de Safra de Grãos, divulgado nesta terça-feira (13) pela Conab.

“O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de grãos do País, atrás apenas do Mato Grosso e do Paraná. É o maior produtor de arroz e de trigo. Além disso, tem a segunda maior produção de soja, que hoje é liderada pelo Mato Grosso. O Estado registrou, ainda, a maior área e a segunda maior produção de soja na série histórica da Conab”, destacou o presidente da estatal, Edegar Pretto.

Com aumento de 3,3%, a produção de arroz deve chegar a 7,16 milhões de toneladas nesta safra. A área plantada com o cereal apresenta elevação de 4,4%, atingindo 900,6 mil hectares.

A produção de feijão soma 71,7 mil toneladas, 1,4% a mais do que no ciclo anterior. A área plantada totaliza 48,5 mil hectares, um crescimento de 1,9%.

Para a soja, a produção está prevista em 19,65 milhões de toneladas, uma alta de 51%. Já a área plantada é de 6,76 milhões de hectares, um aumento de 3,2%.

A safra de milho deve ser 30% maior no Estado, com projeção de colheita de 4,85 milhões de toneladas. A área ocupada é de 815 mil hectares, uma redução de 2%. No trigo, a estimativa de produção é de 4,19 milhões de toneladas, uma elevação de 44,5%. Em relação à área, a redução é de 10,6%, totalizando 1,34 milhão de hectares.

Produção nacional

A produção brasileira de grãos deve atingir 298,6 milhões de toneladas, uma redução de 21,2 milhões de toneladas quando comparada com o volume obtido na temporada passada. Essa queda é influenciada principalmente pela perda na produtividade média das lavouras do País, reflexo das adversidades climáticas sobre o desenvolvimento das culturas de primeira safra, em especial, desde o início do plantio até as fases de reprodução das lavouras.

 

Fonte: O Sul

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