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Mais de 2 mil pessoas são inscritas no CadÚnico em Não-Me-Toque

Programa do Governo Federal possibilita transferência de renda para população em situação de vulnerabilidade social

por Tainá Binelo
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Identificar e caracterizar as famílias de baixa renda é o papel do Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais, iniciativa do Governo Federal, criado em 2001. O registro permite que informações como endereço, características do domicílio, quem faz parte da família, identificação de cada pessoa, escolaridade, situação de trabalho e renda, deficiência, entre outras, façam parte do banco de dados brasileiro e auxiliem na criação de novas medidas de enfrentamento à pobreza e à fome.

Em Não-Me-Toque, cerca de 2 mil pessoas são inscritas no programa. De acordo com a coordenadora do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Fabiane Galvani, a procura para cadastro na plataforma é diária. “Esse movimento ocorre tanto para inserção de novas famílias quanto para atualizações, porque é o CadÚnico que faz uma raio-x do brasileiro. As mesmas informações que são fornecidas aqui no nosso município são fornecidas em qualquer outra cidade do país. É a partir delas que o Governo consegue construir políticas públicas para atender a todos, tanto na área habitacional quanto da assistência social”, comenta. 

“Carro-chefe” do Cadastro, segundo Fabiane, o Bolsa Família possibilita a transferência de renda para 345 famílias do município. “O programa é um leque para outros projetos, servindo como base, por exemplo, para o Minha Casa, Minha Casa e o Bolsa Família. São pessoas que hoje se encontram em alguma situação de vulnerabilidade social ou de algum risco iminente, em situação de desemprego, com alguma dificuldade financeira, econômica”, pontua a representante. 

O recebimento do benefício financeiro depende, ainda, da renda per capita de cada grupo. “Gira em torno de R$200 reais, aproximadamente, para receber algum valor. Mas, vários itens também influenciam nesse cálculo. Essa quantia pode começar em R$300 e ir até, em torno de, R$1200, levando em consideração a configuração familiar, quantos integrantes existem, o número de filhos, a idade de cada um, se tem gestantes, etc, acrescentando ou não certa quantia”, explica Fabiane. 

Como realizar o cadastro

Qualquer família de baixa renda pode se cadastrar no Cadastro Único. O cadastro é feito pessoalmente, num posto de atendimento na cidade onde a família mora. O responsável pela família precisa ir ao local para fazer o cadastro, levando os documentos de todas as pessoas da família que moram com ela. É importante levar os CPFs de todos e um comprovante de residência, de preferência a conta de luz. Mais informações, acesse o site.

Em Não-Me-Toque, o espaço referência para atendimento é o CRAS Marisa Schmitt Roos, localizado na rua Fernando Sturm, 523, Centro.

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