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Situação dos animais de rua em Não-Me-Toque preocupa protetores locais

por Daiane Giesen
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Cada dia mais, a presença de cães e gatos abandonados nas ruas de Não-Me-Toque tem se tornado uma preocupação crescente. Carla Stein, protetora dos animais, lidera um grupo de voluntários que trabalha incansavelmente para atender esses animais desamparados em ruas da cidade. Em uma entrevista exclusiva ao Grupo Ceres de Comunicação, Carla expressou sua preocupação com o descaso contínuo para com esses seres indefesos.

“É uma situação bastante preocupante. Quanto mais trabalhamos em função dos animais, parece que mais deles surgem nas ruas, abandonados. Há um certo efeito rebote, entende? Agradeço aos vereadores e ao prefeito por terem autorizado essa verba para castrações, mas a demanda ainda é grande. Os proprietários, muitas vezes, não querem assumir a responsabilidade pelos animais”, lamentou Carla.

Ela destacou a falta de comprometimento de alguns tutores, que optam por liberar seus animais para vagar pelas ruas, muitas vezes por questões financeiras. “É uma realidade triste. Algumas pessoas preferem abandonar os animais para evitar gastos com alimentação, e isso é inaceitável”, afirmou.

Carla explicou que o grupo de proteção animal realiza castrações e atendimentos veterinários para animais feridos ou doentes. Ela reconheceu o esforço da administração local e dos vereadores em aumentar a verba para essas ações, mas ressaltou que o problema demanda um esforço contínuo e crescente.

A protetora também destacou a legislação de 2020, que definiu crimes contra cães e gatos em situação de maus tratos e abandono, com penalidades que variam de prisão a multas significativas. Os casos mais graves, segundo Carla, são encaminhados à delegacia, onde são registrados boletins de ocorrência.

Carla revelou que os gastos mensais com alimentação para os animais atendidos ultrapassam o valor de R$ 1500. “Precisamos de muita força e colaboração, pois as despesas são altas. Estamos constantemente buscando doações para ração e produtos essenciais, como medicamentos contra pulgas e sarna”, ressaltou.

 

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