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Assistente social de Santo Antônio do Planalto relata a situação do município de Roca Sales

Santo Antônio do Planalto realizou uma ação para ajudar os afetados pelo ciclone

por Daiane Giesen
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Devido às fortes chuvas e ao ciclone extratropical que atingiram o estado nesta semana, deixando diversas comunidades em situações de emergência, os municípios da região estão unidos para ajudar as famílias atingidas. No Município de Santo Antônio do Planalto, por meio da Secretaria de Assistência Social, foi realizada uma campanha de arrecadação de donativos que conseguiu reunir uma grande quantidade de suprimentos em tempo recorde.

A assistente social, Marilyn Grevenhaguen, compartilhou detalhes sobre a campanha de arrecadação em entrevista ao Grupo Ceres. Ela explicou que, assim que as notícias sobre a situação de emergência começaram a chegar, a comunidade se uniu para ajudar. A secretaria iniciou uma campanha de conscientização, divulgando-a nas redes sociais e entre as empresas locais. Em apenas três horas e meia a quatro horas, a resposta foi significativa, resultando no preenchimento de um caminhão com doações destinadas à cidade de Roca Sales.

A cidade de Roca Sales foi uma das mais afetadas pelo ciclone no Vale do Taquari, assim a equipe da secretaria levou água potável, velas, fósforos, alimentos e outros itens essenciais em um gesto solidário para atender às necessidades imediatas dos afetados.

Marilyn, que já trabalhou como assistente social em Roca Sales, forneceu uma descrição do cenário encontrado após a passagem do ciclone. Ela destacou que Roca Sales é uma cidade com uma economia voltada principalmente para a indústria moveleira, e não agrícola. Diante da devastação causada pelo ciclone, as pessoas estavam lutando para remover os destroços de suas casas e iniciar a limpeza.

Ela também enfatizou o espírito de solidariedade que prevaleceu em meio à tragédia. Diversas comunidades e entidades se mobilizaram para fornecer ajuda, incluindo alimentos não perecíveis, marmitas, sanduíches e outros itens essenciais. Profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, também se juntaram aos esforços, prestando assistência médica às vítimas.

Apesar da mobilização e solidariedade, ainda há muito trabalho a ser feito. A comunidade enfrenta desafios significativos, desde a organização da limpeza até o fornecimento de medicamentos essenciais para aqueles que precisam. A busca por desaparecidos também é uma preocupação, pois muitas famílias aguardam notícias de entes queridos.

Ouça a entrevista:

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