A comunidade Evangélica Martin Luther de Não-Me-Toque pertencente a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) completou 110 anos de história. O fato também marca na região a imigração alemã, que completou 200 anos no Brasil. No último domingo (4), data da comemoração, aconteceu a realização de um culto com a pastora Sinodal Planalto Rio-Grandese, Betina Schllitter Cavallin.
O pastor local, Fábio Staggemeier, destaca que a data tem como base o estatuto de criação da comunidade. A Escola Sinodal Sete de Setembro tem vinculação com o surgimento, já que completa 110 anos, no próximo dia 7 de setembro.
“Escola e igreja eram um só e nesses 110 anos foram feitas muitas ações comunitárias e a história da comunidade entrelaça com a do município”, menciona.
De acordo com o pastor, havia uma programação encaminhada, porém, com as enchentes no estado, os recursos foram destinados para o Vale do Taquari, São Leopoldo e região, cidades que receberam os primeiros imigrantes alemães, e que tem na história a presença da Igreja Evangélica Luterana no Brasil.
“O dinheiro arrecadado para as festividades foram utilizados para reconstrução dos locais atingidos”, confirma o pastor Fábio.
Além do culto, ocorreu abertura da urna de 110 anos de comemoração da comunidade, em que as pessoas escreveram seus desejos e onde esperavam estar dez anos depois, ou seja, em 2024. As frases foram postas nas urnas no ano de 2014, e colocadas em um pequeno templo que está em frente a igreja.
“Em 2024 foram colocados urnas e a escola (Sete) está com a sua, onde tem o nome das pessoas e o que esperavam daqui a dez anos. Quem pertence a comunidade está disponível, quem era aluno pode participar do culto no dia 7 de setembro, quando será aberto a outra urna”, explica.
Se na área da educação a comunidade tem vínculo com o ensino na sua trajetória, outras duas entidades tem atuação na Martin Luther, com o grupo de Homens Evangélicos Luteranos, e da OASE (Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas).
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