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Brasília termina semana com rumor de troca de ministros de Lula

Padilha afirmou que o PT precisa se reconectar com alguns segmentos de trabalhadores e que o partido pagou o preço de estar em um governo de ampla coalizão.

por thailine
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O Partido dos Trabalhadores (PT) obteve um desempenho fraco nas eleições municipais de 2024, o que gerou um racha entre os líderes petistas. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pressiona para que o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) deixe o cargo, responsabilizando-o pelo resultado negativo.

Padilha, por sua vez, afirmou que o PT precisa se reconectar com alguns segmentos de trabalhadores e que o partido pagou o preço de estar em um governo de ampla coalizão. A disputa entre Gleisi e Padilha tornou-se pública, com a presidente do PT criticando o ministro em suas redes sociais.

O presidente Lula considera a possibilidade de substituir Padilha, mas não quer nomear outro petista para a articulação política do governo. Um dos nomes cogitados para assumir a função é o ministro Alexandre Silveira (PSD), que atualmente comanda o Ministério de Minas e Energia.

No entanto, é improvável que Lula faça uma reforma ministerial neste momento, devendo esperar até fevereiro de 2025, após a posse dos novos presidentes da Câmara e do Senado.

Arthur Lira

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), nega ter tratado com o presidente Lula ou algum ministro do governo sobre a hipótese de ocupar uma pasta na Esplanada após deixar o comando da Casa em fevereiro do ano que vem.

Caso isso acontecesse, o parlamentar estaria na mesma equipe de um de seus principais rivais políticos, o ministro dos Transportes, Renan Filho, filho do senador Renan Calheiros, ambos do MDB. Lira diz que não houve conversas desse tipo e que ele não trata de hipóteses.

“Todas as vezes que eu conversei com alguém do governo preocupado com o que eu faria depois da presidência, eu disse: ‘Descansar um pouco. É sempre bom, né?’.”

“Mas não, não faço programação, não me preocupo com isso. A minha meta, o meu desejo, era fazer com que a Casa que eu admiro, que eu trabalho, que eu me preocupo, que produz tanto para o Brasil e às vezes apanha tanto, tivesse uma sucessão que pudesse dar continuidade ao trabalho, à unidade”, frisou.

Questionado se faria sentido ocupar um cargo como um ministério, disse: “Não vou falar sobre hipóteses. Não tive convite, não pensei sobre isso. O meu foco está sendo em resolver a minha sucessão e até um dia desses era fazer os prefeitos, ajudar no meu Estado”. As informações são dos portais Poder 360 e Edup.

Fonte: O Sul

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