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Rio Grande do Sul registra crescimento de 18% nos empregos formais em 2025

Estado

31 de outubro de 2025

Rio Grande do Sul registra crescimento de 18% nos empregos formais em 2025
Foto: Arquivo/EBC

O Rio Grande do Sul registrou 78.452 novas vagas com carteira assinada em 2025, entre os meses de janeiro e setembro. O resultado decorre de 1.279.157 contratações e 1.200.705 desligamentos nos nove primeiros meses do ano.

As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta quinta-feira (30). Os dados indicam um crescimento de aproximadamente 18% em relação ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 66.481.

O Estado ocupa a oitava posição nacional em saldo positivo de empregos no ano, atrás apenas de São Paulo (485,7 mil), do Mato Grosso do Sul (207 mil), de Minas Gerais (164,6 mil), do Paraná (121,3 mil), da Bahia (99,7 mil), do Rio de Janeiro (97,1 mil) e de Goiás (79,7 mil).

A região Sul, por sua vez, aparece em terceiro lugar na geração de empregos formais no país, com 294.797 novos postos, em um ranking liderado pela região Sudeste, com 770.328 vagas formais, seguida pelo Nordeste (334.930).

Setembro

Em setembro, o Rio Grande do Sul apresentou saldo positivo de 3.890 vagas formais, a partir de 129.230 contratações e 125.340 desligamentos no mês. Os cinco municípios com maior número de vagas formais criadas no mês foram:

– Canoas (764);
– Porto Alegre (372);
– Pelotas (253);
– Erechim (244);
– Passo Fundo (240).

O setor de serviços liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades no mês, com 2.827 novos postos de trabalho. A agropecuária ocupou a segunda posição, com a geração de 1.197 vagas, seguida da construção, com 1.009 postos e do comércio, com 952. A indústria foi o único segmento com saldo negativo no mês, com menos 2.095 vagas com carteira assinada.

“Olhando para os indicadores, percebemos a efetividade das ações que estão sendo implementadas e o fortalecimento dos programas que já existiam e tiveram continuidade”, citou o titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), Gilmar Sossella.

“Importante ressaltar que esse resultado satisfatório condiz com o investimento em qualificação profissional realizado pelo governo Eduardo Leite, que já ultrapassa R$237 milhões desde 2023”, acrescenta Sossella.

Brasil

A economia brasileira gerou 213 mil empregos formais em setembro deste ano. Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em agosto:

– 2,29 milhões de contratações;
– 2,08 milhões de demissões.

O resultado representa queda de 15,5% em relação a setembro do ano passado, quando foram criados cerca de 252,3 mil empregos com carteira assinada. Esse também foi o pior resultado para meses de setembro desde 2023, ou seja, em dois anos.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, observou que o resultado de setembro veio acima da expectativa do mercado financeiro, que projetava uma mediana de 175 mil vagas formais criadas no mês passado.

“Número não é novidade para o ritmo que a economia vem se comportando, apesar dos juros altos. Muitos setores da economia reclamando dos juros altos”, declarou o ministro.

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,71 milhão de empregos formais foram criados no País de janeiro a setembro deste ano. O número representa queda de 14% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram abertas 1,99 milhão de vagas com carteira assinada.

Essa foi a menor geração de empregos para os seis primeiros meses de um ano desde 2023, quando foram abertas 1,59 milhão de vagas formais.

Ao fim de setembro de 2025, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 48,91 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado representa aumento na comparação com agosto deste ano (48,69 milhões) e com relação a setembro de 2024 (47,51 milhões).

Fonte: O Sul