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Alcolumbre adia para dia 30 de setembro votação da segunda etapa da Reforma Tributária

Política

25 de setembro de 2025

Alcolumbre adia para dia 30 de setembro votação da segunda etapa da Reforma Tributária
Presidente do Senado justificou o adiamento pela complexidade da matéria e pela necessidade de atender aos pedidos dos senadores, concedendo um prazo adicional de sete dias para que possam dialogar com o relator
Foto: Ton Molina/Arena/Estadão conteúdo

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou nesta quarta-feira (24) o adiamento da votação da segunda etapa da regulamentação da reforma tributária para a próxima terça-feira (30). A decisão visa permitir que os senadores tenham mais tempo para analisar e discutir as 156 emendas já apresentadas ao texto, que foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Alcolumbre justificou o adiamento pela complexidade da matéria e pela necessidade de atender aos pedidos dos senadores, concedendo um prazo adicional de sete dias para que possam dialogar com o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), sobre possíveis sugestões ao projeto. “Em nada mudará a tramitação da matéria se aguardarmos”, ponderou o presidente do Senado, garantindo que o projeto estará “impreterivelmente” na pauta da próxima semana.

O prazo final para a apresentação de emendas ao texto será encerrado à meia-noite desta quarta-feira. Alcolumbre destacou que, na CCJ, o projeto recebeu mais de 500 emendas, e manter o prazo aberto até a próxima terça-feira resultaria em um número semelhante de propostas, o que “seria impossível chegar a um bom entendimento”.

O projeto de lei da segunda etapa da reforma tributária (PLP 108/2024) tem como objetivo principal estabelecer as regras para o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – o novo imposto de Estados e municípios – e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) – o novo imposto federal. Esses tributos se tornarão os principais a incidir sobre as relações de consumo no País a partir de 2027, com uma fase de testes já em 2026.

O texto aprovado na CCJ do Senado trouxe uma série de modificações em relação à versão aprovada pela Câmara dos Deputados. Entre as principais alterações, destacam-se a adição de novas regras para o “imposto da herança”, a regulamentação da tributação de fundos de investimentos e patrimoniais, e a inclusão de taxistas e mototaxistas na isenção concedida a nanoempreendedores.

Fonte: Jovem Pan.