Quinta-feira, 14 de Agosto de 2025

Quinta-feira
14 Agosto 2025

Tempo agora

Tempo nublado 15
Tempo nublado 15°C | 6°C
Tempo limpo
Sex 15/08 18°C | 6°C
Tempo limpo
Sáb 16/08 21°C | 9°C

Barragem de Ernestina terá pesca proibida em três municípios do norte gaúcho

Meio Ambiente

14 de agosto de 2025

Barragem de Ernestina terá pesca proibida em três municípios do norte gaúcho
Foto: 3° BABM / Divulgação

As cidades de Nicolau Vergueiro, Ernestina e Marau, no norte do Rio Grande do Sul, aprovaram leis que proíbem a pesca com rede na barragem do Rio Jacuí. A medida, motivada por grupos ambientalistas, busca proteger peixes e outras espécies locais.

A Usina Hidrelétrica Ernestina, que entrou em operação em 1957, banha cinco municípios da região. Marau foi o último a sancionar a proibição, que entrará em vigor em 13 de setembro.

O projeto de lei foi enviado aos municípios pelo grupo “Amigos da Barragem de Ernestina”. Segundo Paulo Cavalcanti, integrante do grupo, Tio Hugo e Ibirapuitã ainda não regulamentaram oficialmente a medida, mas demonstraram receptividade.

O que diz a legislação

Em Nicolau Vergueiro, a lei nº 1.309/2025 proíbe pescas que utilizem qualquer tipo de rede, incluindo tarrafas, explosivos e substâncias tóxicas. Quem descumprir pode ter os materiais apreendidos e pagar multa de R$ 1.279,60.

Em Ernestina, a lei nº 3.016/2025 estabelece multa de R$ 500 por rede e permite a apreensão dos itens ilegais.

Marau seguiu a mesma linha, com a lei nº 6.409/2025 proibindo o uso de redes em rios, barragens e demais corpos hídricos do município. A multa também parte de R$ 500, com possibilidade de apreensão de instrumentos de pesca e embarcações.

Proteção ambiental

Segundo Paulo Fernando Cornélio, diretor do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (Gesp), a pesca com rede é prejudicial porque retira peixes em excesso e afeta outros pequenos animais importantes para o equilíbrio ambiental.

O especialista afirma que o impacto positivo será sentido a médio e longo prazo, reforçando a segurança ambiental já praticada pela polícia ambiental e beneficiando a fauna aquática e a qualidade das águas.

Fonte: GZH