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Presidente do Banco Central afirma que o Pix deve permanecer sob gestão pública

Economia

07 de agosto de 2025

Presidente do Banco Central afirma que o Pix deve permanecer sob gestão pública
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O Pix é estratégico e deve permanecer sob gestão pública, afirmou o presidente do BC (Banco Central) do Brasil, Gabriel Galípolo.

“O Pix se revela uma infraestrutura estratégica e crítica para o País. É uma segurança para o País que ele possa ser gerenciado e administrado pelo Banco Central”, afirmou Galípolo em um evento voltado para o setor de criptoativos, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (6).

Segundo ele, a manutenção da administração pública do  sistema de pagamentos instantâneos é importante para impedir conflitos de interesses, caso o sistema fosse gerido por empresas privadas.

“É muito importante que o Pix permaneça e vai permanecer como uma infraestrutura pública digital que foi desenvolvida pelo Banco Central. Se a gente tivesse qualquer tipo de incumbente sendo gestor do Pix, vocês imaginam os conflitos de interesses que a gente poderia ter a cada decisão de se incluir ou retirar um novo participante do sistema?”, disse o presidente do BC.

Galípolo lamentou que o sistema de transferências instantâneas em funcionamento desde 2020 tenha se tornado alvo de fake news. “Infelizmente, a gente está em um momento onde, muitas vezes, as coisas são complexas de compreender e elas são capturadas por algum tipo de debate onde as versões podem ser muitas vezes mais interessantes do que os fatos”, afirmou.

O presidente do BC destacou os avanços sociais promovidos pelo Pix. Ele ressaltou que a ferramenta facilita a inclusão financeira, ao ampliar o acesso da população à infraestrutura bancária. Atualmente, conforme Galípolo, o Pix tem 858 milhões de chaves cadastradas, com 250 milhões de transações diárias, em média.

Desde o mês passado, o Pix está incluído na investigação comercial dos Estados Unidos contra o Brasil. O governo de Donald Trump pediu esclarecimentos se o Pix impõe barreiras ao comércio e a instituições financeiras americanas.

Fonte: O Sul