Projeto “Um povo muitas culturas” promove festival cultural em Não-Me-Toque

O CTG Galpão Amigo, em Não-Me-Toque, se destaca como um importante ponto cultural no Rio Grande do Sul com o projeto “Um povo muitas culturas”. A iniciativa reúne entidades culturais do município e região para compartilhar histórias, vivências, tradições e costumes locais.

O projeto, contemplado no edital da Secretaria de Cultura (SEDAC RS) nº 25/2024, da Política Nacional Aldir Blanc, vai movimentar a cena cultural ao longo do ano com diversas atividades. A próxima atração é o Festival Cultural, que acontece no sábado, 9 de agosto, no Ginásio Poliesportivo Nenão, com entrada gratuita.

De acordo com Teodora Lütkemeyer, o CTG foi oficializado como ponto cultural para promover a integração das entidades locais. “No final do ano passado, convidamos todas as entidades para elaborar o projeto. Algumas precisaram se afastar por questões burocráticas, que são bastante complexas e exigem preparo”, explicou.

A equipe inicial, formada por Teodora, Liziane Roessler e Elaine, convidou corais e grupos culturais ligados às comunidades alemã, italiana e holandesa, entre outras, que receberam o projeto com entusiasmo. “Foi muito bem aceito por todos”, afirmou Liziane.

Além do festival, o CTG segue focado em outros projetos, como a construção da nova sede, que já está em fase avançada junto ao Ministério da Cultura, e a programação da Semana Farroupilha. “Estamos otimistas, mesmo com a burocracia, pois já temos um Pronac e em breve poderemos captar recursos”, comentou Teodora.

O festival no dia 9 vai reunir corais como Sociedade de Cantores Gonçalves Dias, Coro Misto de Invernadinha, Coral Harmonia de São José do Centro e Coral Sempre Alegre de Linha São Paulo. Na dança, o público verá apresentações do grupo de danças alemãs Immer Lustig und Durstig, Associação Holandesa, Grupo de Trupe, CTG Galpão Amigo e o coral do Instituto Michelangelo, representando a cultura italiana.

Com cerca de 2 horas de duração, o evento tem apresentações de aproximadamente 15 minutos por grupo. O público poderá levar cadeiras, chimarrão, pipoca e aproveitar o lanche oferecido pelo Econômo.

Para Liziane, o festival é uma oportunidade única de valorizar a diversidade cultural do município. “Não-Me-Toque é rico em cultura e o evento vai permitir que a comunidade e convidados prestigiem essa riqueza, que nem sempre tem espaço para ser mostrada”, destacou.