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Agricultura Familiar gaúcha avança com tecnologia e profissionalização

Agricultura, Estado

25 de julho de 2025

Agricultura Familiar gaúcha avança com tecnologia e profissionalização
A agricultura familiar gaúcha tem forte presença no cultivo da soja, na pecuária de corte e leiteira, entre outros segmentos
Foto: Fernando Dias / Divulgação Seapi

Ao avaliar o Dia Internacional da Agricultura Familiar, celebrado nesta sexta-feira, 25, o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, afirma que o setor sofreu uma importante mudança de perfil. De acordo com Carlos Joel, houve redução no número de pessoas no campo, mas com maior qualificação na atividade, em razão do aumento da profissionalização dos produtores rurais. A agricultura familiar gaúcha tem forte presença no cultivo da soja, na pecuária de corte e leiteira, entre outros segmentos.

“Nossa agricultura familiar vem investindo bastante em tecnologia, em produção, maquinário, ano a ano, consolidando o setor como peça-chave na produção de alimentos”, afirmou Joel.

O dirigente da Fetag-RS complementa que a própria indústria de máquinas agrícolas está elaborando produtos específicos para a agricultura familiar. “O financiamento agrícola, depois que foi criado o Mais Alimentos (linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), fez com que esses produtores investissem em tecnologia”, explicou.

No Rio Grande do Sul, a agricultura familiar sustenta a economia de centenas de municípios, preserva tradições e enfrenta desafios, como os eventos climáticos extremos e o envelhecimento etário no campo. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf/RS), Douglas Cenci, estes produtores rurais são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) do RS.

“É um dos setores que mais emprega no nosso Estado, 670 mil empregos diretos e indiretos, apesar de (o setor) ter uma pequena parcela de terra no Rio Grande do Sul”, afirmou.

Cenci salienta que, ao mesmo tempo, os agricultores familiares conseguem aliar a produção dos alimentos com a preservação ambiental do solo, água e nascentes. “Um modelo equilibrado (de produção) do ponto de vista econômico, ambiental e social”, sublinhou Cenci.

Na Emater/RS-Ascar, a atuação técnica da estatal contempla políticas públicas estaduais e federais para a agricultura familiar, conforme pontuou o presidente da Emater/RS, Luciano Schwerz. “Destaco aqui os programas Irriga Mais e o Terra Forte, que vai aportar recursos para a correção e recuperação dos solos, promovendo a resiliência climática e o aumento da capacidade produtiva dos nossos públicos”, finalizou.

Fonte: Correio do Povo