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Brasil e China firmam acordo para ferrovia até o Peru

Brasil, Mundo

08 de julho de 2025

Brasil e China firmam acordo para ferrovia até o Peru
Ferrovia irá ligar o litoral da Bahia, passando por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, até Chancay, no Peru.
Foto: Antonio Valiente / Agencia RBS

Para facilitar o comércio com a Ásia, o Brasil firmou um acordo com a China para estabelecer uma ferrovia que vai ligar o Estado da Bahia até o Peru. O documento foi assinado nesta segunda-feira (7), em cerimônia virtual com representantes brasileiros e chineses.

O objetivo é reduzir o tempo de transporte e custos das exportações de produtos brasileiros para a Ásia, especialmente para a China, conforme o g1. Desta forma, o acordo prevê uma ferrovia ligando a costa atlântica, a partir da Bahia, passando por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre até o porto de Chancay, na costa do Oceano Pacífico, no Peru, financiado pelo governo chines.

A expectativa é que a redução de tempo de deslocamento de mercadorias entre a América Latina e Ásia seja reduzido em até 12 dias, com transporte a partir do porto peruano. As projeção são do governo do Peru, que estima diminuir de 40 para 28 dias o tempo necessário para ligar os dois países comercialmente.

“É o primeiro passo de jornada técnica e diplomática para aproximar continentes, reduzir distâncias e reforçar a relação de longo prazo”, disse ao g1 o secretário Nacional de Transporte Ferroviário, Leonardo Ribeiro.

memorando foi assinado pela Infra S.A, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Econômico China Railway. Ainda não há detalhes sobre a primeira fase de orçamentos e o custo da ferrovia.

Outros detalhes

Além da ferrovia, o acordo também prevê a possibilidade de implementar hidrovias e outras rodovias entre o Brasil e o porto peruano. Os estudos serão conduzidos em parceria com o governo chinês, com objetivo de analisar a estrutura logística do país.

acordo tem validade inicial de cinco anos, mas pode ser prorrogado por mais tempo caso seja necessário. A primeira fase será dedicada aos estudos de infraestrutura.

Fonte: GauchaZH