Tradicional Café Colonial da Apae acontece neste sábado (12) em Não-Me-Toque

A tradicional união de sabores e solidariedade está de volta. A Escola de Educação Especial Jesus de Nazaré, a Apae de Não-Me-Toque, realiza neste sábado, dia 12 de julho, mais uma edição do seu Café Colonial. O evento será no Salão Evangélico, a partir das 19h, para consumo no local. Quem preferir levar para casa, poderá retirar as delícias entre 16h e 18h. Os cartões estão à venda de forma antecipada com professores, pais e madrinhas da instituição. O valor é de R$ 70 para adultos e R$ 35 para crianças.

Mais do que um evento gastronômico, o Café Colonial tem como principal objetivo arrecadar recursos para cobrir despesas extras da entidade. A diretora da Apae, Mirceia Kellermann, explica que os convênios públicos, que sustentam parte da operação da escola, não são suficientes para cobrir todos os custos. “Os convênios são engessados, já vêm com destino certo. Mas sempre temos despesas emergenciais e melhorias que precisam ser feitas, e que não conseguimos com projetos. Então, essas ações são fundamentais para mantermos a instituição funcionando bem”, destaca.

A gestora financeira Ângela Alberton reforça que a mobilização da comunidade faz a diferença no sucesso do evento. “É um esforço coletivo. Mais de 110 madrinhas se envolvem na venda de cartões. Os pais, professores e funcionários também ajudam. O Café é um evento que a comunidade gosta e que sempre dá resultado”, comenta.

A preparação envolve arrecadação de mantimentos, doações e negociações com fornecedores locais para garantir qualidade e bom custo-benefício. Entre os itens mais aguardados estão os bolos, os salgados, o tradicional torresmo e as linguiças.

Para quem for participar no local, não há sorteio de mesas. A partir das 19h, os visitantes já poderão se servir à vontade. A organização pede, como nos anos anteriores, que cada um leve sua própria xícara e pratinho, facilitando o serviço. “Tudo estará pronto nesse horário. Quem quiser chegar mais cedo por causa do frio, pode vir tranquilo. É só chegar e se servir quantas vezes quiser”, detalha Ângela.

Mudança nos repasses do Fundeb

Durante a entrevista, Mirceia também comentou sobre uma das principais fontes de recursos da instituição: o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica). Segundo ela, neste ano houve uma mudança na forma de repasse do valor estadual, que agora ocorre em duas grandes parcelas – uma no início do ano letivo e outra após julho. “Isso foi bom porque nos ajuda a planejar melhor. Antes, a gente recebia mês a mês e vivia com essa preocupação constante. Por outro lado, se uma parcela atrasa, o prejuízo é enorme. Neste ano, mesmo diante da incerteza, não atrasamos o início das aulas, justamente para não prejudicar os alunos”, explica.

Metade dos recursos da Apae de Não-Me-Toque vêm do município e a outra metade do Estado. Um atraso, portanto, compromete diretamente o pagamento da equipe e o funcionamento da escola. “Esperamos que as tratativas entre a Federação das Apaes e o governo estadual avancem para garantir agilidade e segurança no repasse desses valores”, conclui a diretora.