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Com festas de São João, Câmara deve ficar esvaziada nos próximos dias

Política

23 de junho de 2025

Com festas de São João, Câmara deve ficar esvaziada nos próximos dias
Plenário da Câmara dos Deputados; deputados têm votações previstas a partir de quarta-feira (25)
Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O Congresso Nacional deve ter ritmo lento de trabalhos nos próximos dias. As festividades juninas mobilizam parlamentares em seus redutos eleitorais, especialmente nos estados do Nordeste, e devem causar esvaziamento nas Casas legislativas.

Os plenários da Câmara e do Senado terão sessões semipresenciais, que permitem a votação de propostas de forma remota pelos senadores e deputados, com registro de voto pelo aplicativo. Tradicionalmente, o período de festas de São João funciona quase como um “recesso” para os congressistas.

A pauta prevista da Câmara na quarta-feira (24) tem projetos remanescentes, com análise acordada em semanas anteriores e sem temas polêmicos. No Senado, há a previsão de votação do projeto que aumenta de 513 para 531 o número de deputados na Câmara.

Na última terça-feira (17), a análise da proposta foi adiada. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pautou a proposta na sessão de quarta-feira (25).

O projeto precisa ser votado até 30 de junho, prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a adequação na distribuição de cadeiras da Câmara, conforme o censo populacional. Se não for votado até a data, a nova divisão deverá ser feita pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fórum de Lisboa

Mesmo após o período de São João, os trabalhos na Câmara devem ter ritmo mais lento. De 2 a 4 de julho, parlamentares e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), devem estar fora em viagem para Lisboa (Portugal) para participar de evento promovido pelo decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes.

O Fórum de Lisboa – conhecido como “Gilmarpalooza” por reunir diversas autoridades da República – está em sua 13ª edição. Além de Motta, tem prevista a participação de ministros do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU), empresários e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Antes do recesso

Passado o período de ritmo “morno” no Congresso, a expectativa é que os congressistas voltem a intensificar os trabalhos a partir da segunda semana de junho e realizam esforço concentrado de votação até o recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

Entre as previsões de votações antes das pausas nos trabalhos está o projeto prioritário para o governo que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mim por mês. O relator, deputado Arthur Lira (PP-AL), espera votar o texto na comissão especial antes do recesso.

Em outra frente, a oposição pressiona para que seja analisado no plenário da Câmara o projeto que derruba o decreto sobre a elevação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Em recado ao governo, a Câmara aprovou a urgência da proposta na segunda-feira (16) e agora espera um novo anúncio do governo sobre um possível recuo no aumento de impostos. Hugo Motta, no entanto, negou que ter fixado um prazo para o Executivo.

Fonte: CNN