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Alta velocidade e falta de sinalização preocupam moradores de Invernadinha

De Olho na Rua

17 de junho de 2025

Alta velocidade e falta de sinalização preocupam moradores de Invernadinha

Os quatro quebra-molas instalados em 2009 na ERS-142, na localidade de Invernadinha, interior de Não-Me-Toque, já não são suficientes para conter a velocidade de veículos que trafegam pela região. A velocidade máxima permitida no trecho é de 40 km/h, mas segundo moradores, o limite raramente é respeitado — especialmente no final do perímetro urbano, onde novos loteamentos aumentaram o fluxo de entrada e saída de veículos.

A reportagem do Grupo Ceres de Comunicação esteve no local e conversou com a moradora Adriane Wiedhauper, que apontou o crescimento da vila e a falta de atenção por parte dos motoristas como fatores preocupantes.

“Ali é considerado perímetro urbano por causa das moradias. Mesmo com os quebra-molas, o pessoal passa em alta velocidade. Já tivemos acidentes com motoqueiros, atropelamentos e, quase toda semana, tem bicho morto no asfalto. Infelizmente, não respeitam”, lamenta.

Adriane destaca que a situação se agrava na saída da vila, em direção à Vitor Gref, onde muitos motoristas aceleram após passarem pelos redutores. “Agora abriram um loteamento novo lá embaixo, tem entrada direto pela rodovia, e as casas ficam encostadas no asfalto. Quem conhece, até diminui, mas quem não conhece passa reto. Um ou dois quebra-molas a mais ajudariam muito”, sugere.

Além da velocidade dos veículos, os moradores também reclamam da falta de manutenção e sinalização adequada por parte do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER). “Tem placas caídas há muito tempo. Às vezes, o pessoal nem sabe que tem quebra-mola”, comenta Adriane, pedindo mais atenção das autoridades.

A moradora também chama a atenção para o número crescente de ciclistas que utilizam a rodovia e enfrentam riscos diários por conta do acostamento estreito e da alta velocidade dos carros. Outro problema relatado é o abandono de animais. “Toda semana aparece um bichinho jogado aqui. Muitos acabam atropelados. A gente tenta adotar, mas não dá conta de todos. E os que ficam soltos, infelizmente, acabam morrendo na pista”, afirma.

Acompanhe a entrevista: