Dunga participa como convidado do programa Bom Dia Amigos

O programa Bom Dia Amigos deste sábado (10), apresentado por Gilson Lari Trennepohl, recebeu um dos maiores símbolos da história recente do futebol brasileiro. Carlos Caetano Bledorn Verri, o eterno Dunga, compartilhou com os ouvintes não apenas suas memórias de conquistas, mas reflexões profundas sobre liderança, superação e identidade.

Nascido em Ijuí, no noroeste gaúcho, em 1963, Dunga lembrou com emoção os primeiros passos no futebol, sua formação nas categorias de base do Internacional e o apelido que o acompanharia para sempre, dado por um tio inspirado nos Sete Anões. O menino franzino cresceu — em força e personalidade — para se tornar o capitão que, em 1994, ergueu a taça de tetracampeão mundial nos Estados Unidos.

Durante a entrevista, ele percorreu passagens marcantes de sua carreira. Dos tempos duros no Corinthians e Vasco, às glórias e desafios no futebol europeu, onde brilhou no Pisa, Fiorentina e Stuttgart, Dunga mostrou que sua história vai muito além dos gramados.

Dunga também falou sobre a volta por cima como técnico da Seleção. Sem experiência na área, foi nomeado treinador em 2006 e, contra todas as expectativas, conquistou a Copa América em 2007 e a Copa das Confederações em 2009. “Me chamaram de teimoso, mas prefiro pensar que fui coerente. Fiz escolhas baseadas em comprometimento, não em nome”, afirmou.

Em 2014, voltou ao comando da Seleção após o fatídico 7 a 1, com a missão de reconstruir. Apesar das dificuldades, se mostrou fiel ao seu estilo: discreto, disciplinado e resiliente.

A entrevista também revelou um lado menos conhecido de Dunga — o de homem simples, ligado às raízes, às origens no interior do Rio Grande do Sul e à cultura familiar herdada de imigrantes alemães e italianos.

Acompanhe a entrevista na integra: