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33% dos brasileiros de até 34 anos pensam em abrir seu próprio negócio

Economia

01 de maio de 2025

33% dos brasileiros de até 34 anos pensam em abrir seu próprio negócio
Foto: Pexels / RF._.studio

Uma nova geração de trabalhadores está dividida entre o desejo de empreender e a busca por estabilidade. É o que mostra um levantamento da Hibou Pesquisa e Insights, que aponta mudanças nas escolhas profissionais dos brasileiros e revela como fatores econômicos e geracionais estão moldando o futuro do mercado de trabalho.

Segundo o estudo, 33% dos brasileiros entre 16 e 34 anos afirmam que pretendem abrir o próprio negócio nos próximos anos. No entanto, a mesma faixa etária também concentra 32% de pessoas que preferem a segurança da CLT, configurando um verdadeiro empate técnico entre os dois caminhos. Esse desejo de empreender, no entanto, não se repete entre as gerações mais velhas: entre os trabalhadores com 45 anos ou mais, apenas 12% manifestam esse interesse.

Hoje, 11% dos jovens já atuam como empreendedores, número bastante próximo ao percentual nacional, que é de 12%. Isso sugere que o empreendedorismo não é uma realidade distante para parte da população mais jovem, embora ainda haja um forte apelo pela estabilidade formal.

Outro dado relevante do levantamento é a relação entre diploma e profissão. De acordo com a pesquisa, 42% dos entrevistados trabalham na área em que se formaram ou vão se formar até o fim de 2025. Entre os jovens de 16 a 34 anos, esse índice sobe para 59%, mas diminui com o passar dos anos: 51% entre 35 e 44 anos, chegando a apenas 24% entre trabalhadores com 55 anos ou mais.

A mudança de carreira também se destaca no levantamento. Para 48% dos trabalhadores brasileiros, a transição de área aconteceu por necessidade financeira. No grupo de 16 a 34 anos, esse número é ainda maior: 56% dizem que mudaram de profissão apenas para conseguir pagar as contas. Outros 29% afirmam que tomaram essa decisão para fazer algo novo, enquanto 14% descobriram afinidade com outra área e decidiram mudar de rumo.

O estudo retrata um cenário de adaptação constante e escolhas muitas vezes impulsionadas por necessidades imediatas. Ao mesmo tempo, revela um país onde os jovens buscam alternativas para equilibrar propósito, segurança e oportunidades em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico.