Rotary Clube de Não-Me-Toque realiza ação de recuperação de cadeiras de rodas
16 de abril de 2025

O Rotary Clube de Não-Me-Toque, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e o Instituto Estadual de Educação São Francisco Solano, realizou a recuperação de sete cadeiras de rodas que estavam fora de uso. A ação ocorreu por meio de um projeto idealizado pelo professor Cristiano Gross, do curso técnico em Mecânica da escola, e contou com o apoio dos alunos, que participaram da reforma dos equipamentos durante as aulas práticas.
“As cadeiras estavam com diversos problemas, como rodas com folga, rolamentos desgastados, freios desregulados e peças faltando”, explicou Cristiano. “Conversamos com o diretor da escola, professor Evandro, que autorizou a realização do trabalho com os alunos.”
As cadeiras reformadas haviam sido anteriormente descartadas por estarem danificadas. Os principais problemas identificados incluíam folgas nas rodas, rolamentos desgastados, freios desregulados, falta de apoios e peças estruturais. Após a reforma, as cadeiras foram devolvidas à Secretaria de Saúde para serem novamente disponibilizadas à comunidade.
O presidente do Rotary, Luiz Henrique Roehe, destacou a importância da parceria. “Hoje os louros vão para a Escola Solano, especialmente para o professor Evandro e os alunos que se dedicaram a esse trabalho.
A secretária de Saúde, Liliane, comentou sobre a relevância da ação. “As cadeiras que chegavam muitas vezes estavam sem condições de uso, e não havia como a prefeitura fazer a manutenção, pois os itens não pertencem ao município.
O conserto das rodas contou com o apoio de Arnoldo, integrante do Rotary e proprietário da Bike Mania, que realizou os ajustes técnicos em sua oficina. As pinturas e remontagens foram feitas na oficina da escola. A iniciativa será mantida de forma contínua. A cada semestre, um novo lote de cinco a dez cadeiras será recuperado pelos alunos do curso técnico. Há também a intenção de expandir o projeto para outros equipamentos, como andadores e muletas.
O projeto surgiu a partir da demanda crescente por manutenção desses equipamentos, que não é de responsabilidade direta da prefeitura. Com a participação da escola, a comunidade passa a contar com uma alternativa para prolongar a vida útil dos itens, garantindo seu uso por pessoas com necessidades de locomoção.