Onda de calor no RS faz temperaturas baterem recorde e causa chuvas intensas

O Brasil começa a bater recordes de temperatura em diversas localidades, diante da onda de calor que está atingindo o País neste início de fevereiro. Esta semana, municípios do Rio Grande do Sul registraram temperaturas acima de 40 graus. Foi o que ocorreu em Quaraí, que alcançou a marca de 43,8^oC nesta terça-feira, e em Alegrete, cujos termômetros marcaram 40,3ºC.
 

Pelos registros históricos, a temperatura de Quaraí desta terça-feira foi a maior já registrada no Rio Grande do Sul desde o começo do século 20, quando o Instituto Nacional de Meteorologia iniciou as medições. O recorde, ainda a ser validado oficialmente pelo órgão, tem como referência anterior o marco de 42,9°C, registrado em Uruguaiana, em 27 de fevereiro de 2022.

“Faltando pouco mais de um mês para o fim do verão, a tendência é de termos mais situações de recordes de temperatura, depois de 2024 ter se configurado como o ano mais quente já registrado globalmente”, afirma Pedro Regoto, gerente técnico e especialista em clima, da Climatempo – a maior e mais reconhecida empresa de consultoria meteorológica e previsão do tempo do Brasil e da América Latina.

“O aumento das temperaturas no País e de forma global está diretamente relacionado às mudanças climáticas, cujos impactos têm sido cada vez mais intensos e frequentes, na forma de chuvas e ventos fortes, como os registradas neste verão no Brasil”, avalia Regoto. “Isso torna a redução das emissões de gases de efeito estufa um tema prioritário na agenda de todos – de governos e empresas –, visto que a tendência é a de que estes fenômenos climáticos se intensifiquem daqui pra frente.”

Atentos aos impactos do clima, entidades públicas e privadas vêm buscando o apoio de ferramentas especializadas da Climatempo, como o SMAC (Sistema de Monitoramento e Alerta Climatempo), os radares meteorológicos e a análise aprofundada das informações sobre o clima que é realizada pelos seus meteorologistas, para a tomada de medidas necessárias a fim de minimizar os riscos em setores como energia, aviação e infraestrutura, entre outros.