Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025

Quarta-feira
05 Fevereiro 2025

Tempo agora

Parcialmente nublado 37
Parcialmente nublado 39°C | 20°C
Chuva
Qui 06/02 38°C | 19°C
Chuvas esparsas
Sex 07/02 38°C | 18°C

Casal suspeito de matar filha recém-nascida e atear fogo ao corpo é preso no Vale do Taquari

Polícia

20 de janeiro de 2025

Casal suspeito de matar filha recém-nascida e atear fogo ao corpo é preso no Vale do Taquari
Polícia Civil investigou o caso.
Foto: Polícia Civil / Divulgação

Um casal foi preso na manhã desta segunda-feira (20) suspeito de matar e colocar fogo no corpo da filha recém-nascida. O crime aconteceu no município de Sério, no Vale do Taquari, em setembro do ano passado.

Quatro meses depois, a polícia concluiu o inquérito e teve o pedido de prisão preventiva do casal concedido pela Justiça.

Segundo o delegado Humberto Messa, da Delegacia de Polícia de Lajeado, a mulher, de 19 anos, deu à luz no banheiro de casa em 13 de setembro de 2024. Depois, teria matado a filha que havia acabado de nascer com um corte de faca de serra no pescoço.

O crime teria sido motivado pelo medo da jovem de ser abandonada pelo namorado, já que ele não queria a filha e exigia o aborto.

Investigação apontou que a suspeita teria limpado a cena do crime e ocultado o corpo entre panos. Depois, foi encaminhada pelo sogro, que não sabia do que tinha acontecido, ao hospital de Sério. Ela e o pai da criança alegaram se tratar de um aborto espontâneo.

No dia seguinte, avisado pela mulher, o namorado, de 20 anos, teria escondido o corpo em um saco, colocado fogo e jogado em uma mata.

Equipes do hospital de Estrela, para onde ela foi transferida, estranharam e entraram em contato com a polícia. Os investigadores localizaram o corpo do bebê e apreenderam a faca que teria sido utilizada pela mulher.

O corpo e a arma do crime passaram por análise do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Os laudos apontaram que o bebê nasceu com vida, e que a faca pertencia ao casal.

O casal foi encontrado na casa da mãe do jovem e encaminhado para o presídio estadual de Lajeado. Eles foram detidos por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Questionada pela polícia, a mãe diz que não lembra de ter cometido o crime. O pai não prestou depoimento depois dos resultados dos laudos.

Fonte: Guilherme Milman /  GauchaZH