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Desemprego cai para 6,1% em novembro no Brasil, a menor taxa da série histórica

Economia

27 de dezembro de 2024

Desemprego cai para 6,1% em novembro no Brasil, a menor taxa da série histórica
Foto: Jonathan Campos/AEN

A taxa de desocupação no Brasil recuou para 6,1% no trimestre encerrado em novembro. O índice ficou 0,5 ponto percentual abaixo do registrado no trimestre de junho a agosto de 2024 (6,6%) e caiu 1,4 ponto ante o mesmo período de 2023 (7,5%). Essa é a menor taxa de desemprego da série histórica da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, iniciada em 2012.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A população desocupada totalizou 6,8 milhões no trimestre encerrado em novembro: -7% (menos 510 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e -17,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) na comparação com igual período de 2023. Esse é o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

Novamente, a população ocupada (103,9 milhões) foi recorde da série histórica, crescendo em ambas as comparações: 1,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) ante os três meses anteriores e 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas) na comparação anual.

Quatro dos dez grupamentos de atividade apurados pela pesquisa puxaram a alta da ocupação frente ao trimestre móvel anterior. A indústria cresceu 2,4% (mais 309 mil pessoas), a construção registrou aumento de 3,6% (mais 269 mil pessoas), o setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais cresceu 1,2% (mais 215 mil pessoas) e os serviços domésticos tiveram aumento de 3% (mais 174 mil pessoas). Somadas, essas quatro atividades econômicas ganharam mais 967 mil trabalhadores no trimestre encerrado em novembro.

O rendimento real habitual dos trabalhadores ficou em R$ 3.285 em novembro, permanecendo estável no trimestre e crescendo 3,4% no ano.

Pesquisa

A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho no Brasil. Sua amostra abrange 211 mil domicílios, espalhados por 3,5 mil municípios, que são visitados a cada trimestre. Cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na pesquisa.

Fonte: O Sul