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Pacheco faz balanço sobre presidência do Senado e nega plano de ser ministro de Lula

Notícias

22 de dezembro de 2024

Pacheco faz balanço sobre presidência do Senado e nega plano de ser ministro de Lula
O mandato dele como presidente vai até fevereiro de 2025, e, como senador, até 2026
Foto: Pedro França

Em entrevista coletiva após a última sessão de 2024 no Senado Federal, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um balanço sobre os quatro anos em que esteve na presidência e negou que vai assumir um ministério no próximo ano, apesar de ter tido o nome cotado nos últimos meses.

O mandato dele como presidente vai até fevereiro de 2025, e, como senador, até 2026. Na volta do recesso do Congresso, em fevereiro, Pacheco presidirá sua última sessão do Senado, em que seu sucessor será escolhido. O nome de Davi Alcolumbre (União-AP) é o mais cotado para assumir a presidência pelos próximos dois anos.

Nesta sexta-feira, 20, os parlamentares concluíram a votação dos três projetos de cortes apresentados pelo governo. Sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) ser votada no retorno do recesso legislativo, Pacheco disse que a confirmação caberá agora ao próximo presidente e à Mesa Diretora, e que o atraso se deu em decorrência das votações do pacote de corte de gastos, cujos efeitos são gerados para a lei orçamentária.

O senador também listou os projetos que pretende que avancem na Casa, citando a atualização do Código Civil e a reforma do Código Penal. Questionado sobre a possibilidade de comandar uma pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após deixar a presidência, ele afirmou que “essa definição não existe”.

“Por ora, a definição é a permanência aqui no Senado, lá no meu gabinete 24, para poder servir o meu Estado de Minas Gerais e servir o povo brasileiro através dessas medidas”, disse.

Pacheco comentou ainda as reformas que o Congresso realizou nos últimos anos, citando a trabalhista e a política – essa última que reduziu o número de partidos no país. Questionado, o senador negou que tenha ficado devendo uma reforma administrativa, e que o Congresso é “plenamente capaz de fazer a qualificação do gasto público e não necessariamente com sacrifício de servidores públicos”.

Fonte: CP