Acervo histórico de Não-Me-Toque tem novo local e está em processo de catalogação

Por vários anos, a Casa da Cultura Dr. Otto Sthal abrigou o acervo histórico do município de Não-Me-Toque. Esse acervo inclui uma variedade de itens históricos, como documentos, objetos antigos, móveis de época, revistas, mapas e fotografias, todos contando a história da região de forma vívida. A partir de junho, um novo local de armazenamento foi designado para essa valiosa coleção histórica. A nova localização, situada na Rua Frei Olímpio Reichert, número 512, anteriormente sediou o Grupo Ceres de Comunicação. Em uma entrevista ao Grupo Ceres, Lizelote Batisttella, responsável pela curadoria e catalogação da coleção, discutiu essa mudança. Batisttella expressou que uma parte do acervo histórico da Casa da Cultura foi prontamente transferida, levando consigo todos os seus conteúdos. Quando a Casa da Cultura foi oficialmente preservada como um patrimônio cultural, esse status se estendeu a todos os itens dentro de suas instalações. No entanto, um processo contínuo de discernimento foi empreendido para separar e classificar esses itens. A maior parte da coleção já foi relocada com segurança, cuidadosamente embalada, e um inventário abrangente foi iniciado. O número exato de peças permanece indeterminado, já que o inventário está sendo meticulosamente criado manualmente. Batisttella reconheceu que a conclusão do inventário exigirá tempo adicional, mas está satisfeita por a coleção agora estar situada em um ambiente seguro. A localização anterior foi considerada inadequada para a preservação de longo prazo desses itens inestimáveis devido à presença de estruturas de madeira envelhecidas e à suscetibilidade a danos causados por cupins. Paulo Junior Gomes da Silva, Secretário de Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Lazer, enfatizou a importância de transferir a coleção para fora da Casa da Cultura e ressaltou a importância de torná-la acessível para visitação pública. Ele destacou a necessidade de preservar a coleção, reorganizá-la para permitir um fluxo estruturado de visitantes e apresentar itens que, de outra forma, poderiam permanecer obscuros por muitos anos. Ele ressaltou a importância de uma análise cuidadosa da condição de cada item e sua adequação para exibição pública. Quanto à restauração da Casa da Cultura, Lizelote Batisttella detalhou a designação da propriedade como um patrimônio cultural pelo Iphan e delineou os protocolos que guiarão o processo de restauração. Olhando para o futuro, tanto Batisttella quanto o Secretário delinearam planos futuros. O foco imediato envolve a catalogação e o inventário abrangente de toda a coleção. Posteriormente, a intenção é criar exposições temporárias que explorem aspectos temáticos da história do município. Além disso, serão criadas exibições ilustrativas para despertar curiosidade e incentivar o envolvimento da comunidade, promovendo uma conexão mais profunda entre o público e a rica história do município de Não-Me-Toque. Ouça a entrevista: