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Rio Grande do Sul comemora dois anos de zona livre de aftosa sem vacinação

por Grupo Ceres
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No próximo sábado, 27 de maio, o Rio Grande do Sul comemora dois anos como zona livre de febre aftosa sem vacinação, status concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Desde 2020, um ano antes da obtenção da certificação internacional, a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) tem realizado diversas ações para assegurar esse status. Entre elas, destaca-se a implementação do programa Sentinela, um programa de vigilância de fronteira que se tornou referência nacional. Além disso, o programa Guaritas desempenha um papel na vigilância de 97 municípios na fronteira entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, juntamente com outras ações de vigilância ativa e passiva.

Entre 2020 e março de 2023, foram realizadas aproximadamente 19 mil inspeções em propriedades para a vigilância ativa da febre aftosa. Além disso, foram feitas 92 mil fiscalizações em barreiras para bovinos, bubalinos, ovinos e suínos, resultando em 180 apreensões. Mais de 1,6 mil barreiras e 15 mil veículos foram fiscalizados. Produtos como carnes, couros, derivados lácteos, leite, ovos, embutidos, subprodutos e vísceras também passaram por inspeção.

No caso do programa Sentinela, quase 84 mil bovinos foram fiscalizados, 918 barreiras foram estabelecidas e mais de 170 mil quilômetros de fronteira com Argentina e Uruguai foram percorridos. Somente em 2022, o programa Guaritas percorreu 22 mil quilômetros, inspecionou 1.982 veículos e 9,3 mil produtos, e instalou 123 barreiras.

Além do Rio Grande do Sul, estados como Acre, Paraná, Rondônia e alguns municípios do Amazonas e do Mato Grosso também foram certificados como zonas livres de aftosa sem vacinação. Santa Catarina tem essa certificação internacional há 16 anos.

Para alcançar esse status sanitário, o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) estabelece critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais. O último caso da doença registrado no estado ocorreu em 2001.

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