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Prévia do PIB registra alta de 2,45% em 2023

por Jéssica Gomes
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O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 2,45% em 2023 na comparação com o ano anterior, informou a instituição nesta segunda-feira (19).

Como são períodos iguais, o resultado foi calculado sem ajuste sazonal – que é um tipo de “compensação” para comparar épocas diferentes do ano.

Apesar do crescimento em 2023, o ritmo de alta mostrou desaceleração em relação ao ano anterior, quando houve uma expansão maior: de 2,77%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

O resultado oficial do PIB será divulgado somente em 1º de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, o PIB registrou um crescimento de 3%.

No quarto trimestre de 2023, segundo o BC, o índice de atividade econômica teve elevação de 0,22% na comparação com os três meses anteriores. Nesse caso, houve ajuste sazonal.

Juro alto e endividamento

A desaceleração da economia apontada pelo Banco Central em 2023 aconteceu em um cenário de juros elevados, para combater pressões inflacionárias, na maior parte do ano.

Em 2023, a taxa Selic começou a recuar somente em agosto, quando passou de 13,75% para 13,25% ao ano. Desde então, já foram feitas cinco reduções seguidas pelo BC e, atualmente, a taxa está em 11,25% ao ano.

Segundo o BC, o endividamento das famílias somou de 48,2% da renda acumulada nos 12 meses até novembro de 2023, contra 49% no fechamento de 2022.

Em fevereiro de 2020, antes da pandemia da covid, o endividamento das famílias somava 41,8%. A série histórica do BC para este indicador teve início em janeiro de 2005.

Ao mesmo tempo, ainda segundo o BC a taxa de inadimplência média registrada pelos bancos nas operações de crédito avançou em 2023, fechando o ano passado em 3,3% – contra 3% no final de 2022.

De acordo com dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o número de inadimplentes no País somou 66,96 milhões de brasileiros em janeiro deste ano.

 

Fonte: O Sul

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