Tramita na Assembleia Legislativa gaúcha um projeto protocolado pelo deputado Adão Pretto (PT) que proíbe a pulverização de lavouras por aeronaves e propõe regulamentação na atividade feita por drones no Rio Grande do Sul.
No Ceará, projeto semelhante foi mantido após a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pela constitucionalidade da lei que proibiu a prática no Estado.
O texto está na comissão de Constituição e Justiça da AL. Tendo parecer favorável, segue para a comissão da Agricultura, e depois, ainda vai a plenário.
Para o diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Gabriel Colle, o projeto não deve avançar. Assim como outro anterior, que foi arquivado.
— Nossa expectativa é que seja novamente arquivado porque há uma questão de produção envolvida. A parte agrícola é motor da economia no Rio Grande do Sul. Acreditamos que não passa — avalia Colle.
O diretor defende que todos os produtos aplicados por via aérea são autorizados pela Anvisa, o que dá garantias quanto à segurança dos materiais.
Drones
A deliberação envolve também o uso de drones, que têm expandido presença no campo nos últimos anos.
Segundo a Sindag, que revisou dados de mercado devido à demanda, pelo menos 12 mil novos drones devem entrar no Brasil até o fim de 2023.
Fonte: Coluna Gisele Loeblein/ e Bruna Oliveira/ Gauchazh