O secretário de Finanças do município de Não-Me-Toque, Fernando Alberton, em entrevista ao Grupo Ceres, trouxe a projeção do fechamento do caixa da prefeitura para o término do ano de 2024.
De acordo com o secretário, o objetivo foi alcançado dentro do planejado, apesar das perdas econômicas no estado devido a enchente de maio.
“Tivemos alguns eventos durante ano que nós assustaram e algumas projeções mais pessimistas, mas agora, fechando outubro, vamos concluir dentro da perspectiva”, confirma.
O secretário de Finanças explicou como é projetado para o primeiro e segundo semestre a entrada de receita. Além disso, da organização para chegar ao superavit primário.
De acordo com Alberton, os primeiros seis meses é sempre superavitário, período que sempre tem os vencimentos de impostos, como IPVA e IPTU.
“Que alavancam a receita. E os seis meses posteriores que são os de final de ano (segundo semestre) é utilizado o superávit porque as receitas têm uma redução”, explica.
Para o fechamento até outubro, a gestão prevê um superavit de até R$ 2 milhões. O caixa tinha um estoque de R$ 11 milhões dos anos anteriores, colaborando na projeção do recurso livre de R$ 14 milhões para este ano.
Ainda, soma-se R$ 30 milhões de recursos vinculados para pagamento de despesas obrigatórias.
“Para você manter a máquina pública, capital de giro e disponibilidade de caixa mensal que precisa, giram entorno desses números”, esclarece.
Na última audiência pública com apresentação dos números do segundo quadrimestre realizado no mês de setembro, mostram que Não-Me-Toque somou até o mês de agosto deste ano R$ 92.589.157,17.
As despesas R$ 85.234.034,66. O resultado primário foi de R$ 3.383.900,15. O orçamento total do ano supera os R$ 180 milhões.
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