Em celebração ao Dia Mundial Sem Tabaco nesta sexta-feira (31), o grupo de combate ao tabagismo de Não-Me-Toque vem se destacando como uma iniciativa fundamental para a saúde pública local. Coordenado pela psicóloga Janaína Heckler e com o apoio da farmacêutica Luiziane Willers, o programa oferece um suporte integral aos participantes que buscam abandonar o vício do tabaco.
Janaína Heckler , responsável pela coordenação do grupo, ressalta a complexidade do processo de cessação do tabagismo. “Parar de fumar é um processo muito individual, influenciado por fatores psicológicos como ansiedade e estresse. Nosso grupo proporciona um ambiente de apoio e orientação, onde ensinamos métodos para lidar com esses desafios e oferecemos acompanhamento médico e psicológico.”
O grupo, atualmente se reúne em encontros para garantir um atendimento mais personalizado. “Fazemos uma avaliação inicial com cada participante e, se necessário, encaminhamos para tratamentos mais específicos,” explica Janaína. “O suporte nutricional também é parte do programa, ajudando a evitar o ganho de peso que muitos temem ao parar de fumar.”
Luiziane Willers, farmacêutica, complementa sobre a importância dos medicamentos no tratamento. “A Secretaria de Saúde disponibiliza medicamentos exclusivamente para os participantes do grupo. Estes incluem ansiolíticos e adesivos de nicotina, que ajudam a minimizar os efeitos da abstinência.” Ela esclarece que a medicação é personalizada conforme a necessidade de cada participante, após uma avaliação médica.
A adesão ao grupo é um passo crucial, como destaca Luiziane. “Quem tem interesse em participar deve procurar o Centro de Apoio para se inscrever. Quando recebemos nova medicação, formamos novos grupos. É essencial que as pessoas estejam comprometidas, pois o sucesso depende muito do desejo pessoal de parar de fumar.”
O programa tem mostrado resultados significativos. “No último grupo, de 15 participantes, 10 conseguiram parar de fumar,” comemora Janaína. “Isso mostra que, com o suporte adequado, é possível superar o vício. É importante que cada um esteja pronto e motivado, e que não dependa exclusivamente da medicação.”
A interação em grupo é um diferencial positivo, onde os participantes compartilham experiências e se apoiam mutuamente. “Essa troca de vivências fortalece a determinação de cada um,” afirma Janaína. “Ver que não estão sozinhos nesse processo é fundamental.”
Para quem está interessado em ingressar no programa, a orientação é clara: procure o Centro de Apoio e deixe seus dados para ser contatado quando novas vagas estiverem disponíveis. “Estamos aqui para ajudar e oferecer todas as informações necessárias,” conclui Luiziane.
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