Após duas explosões matarem nesta quarta-feira (3) 103 pessoas que caminhavam para o túmulo de Qassem Soleimani, no Irã, a brigada Al-Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do país, afirmou que atacou posições do Exército de Israel na Faixa de Gaza, em uma operação conjunta com soldados do Al-Qassam, o braço armado do Hamas.
“Esta tarde, numa operação conjunta com o al-Qassam, bombardeamos 60 grupos de veículos e soldados inimigos nas linhas de frente que avançam sobre o centro de Khan Younis”, diz o comunicado da Al-Quds.
Até o momento, não há evidências que associem Israel às explosões em Kerman, durante a procissão. O exército de Jerusalém não se pronunciou.
O governo iraniano chamou a explosão de “atentado terrorista” e disse se tratar de um ataque suicida cometido por pessoas que estavam no meio da multidão. Nenhum grupo havia reivindicado o ataque até a última atualização desta reportagem.
A primeira explosão, segundo o serviço de emergência de Kerman, aconteceu a cerca de 700 metros do túmulo do general iraniano. Pelas redes sociais, pessoas que estavam no local relataram haver centenas de corpos espalhados.
Já a segunda explosão ocorreu minutos depois, em um ponto mais afastado e perto das primeiras equipes de emergência que já haviam chegado, ainda de acordo com as autoridades locais.
Fonte: G1