Um naufrágio deixou 61 pessoas mortas na Líbia neste sábado (16), informou a Organização Internacional para as Migrações no país. Entre as vítimas da tragédia no norte do continente africano, estavam mulheres e crianças.
Em uma publicação na rede social X (antigo Twitter), a Organização informou que, segundo os relatos dos sobreviventes do acidente, o barco transportava 86 pessoas quando afundou.
Os sobreviventes também contaram que o barco partiu da cidade de Zwara, que fica a cerca de 110 quilômetros da capital Trípoli, em direção à Europa. As vítimas eram da Nigéria, Gambia e outros países do continente africano.
A Organização destacou que o mar do Mediterrâneo Central “continua a ser uma das rotas migratórias mais perigosas do mundo”.
A Líbia é um ponto de passagem fundamental ao longo da rota do Mediterrâneo Central. Milhares de pessoas atravessam o Mediterrâneo todos os anos – sendo a Líbia um dos principais locais de saída – para chegar ao continente europeu, por conta da violência que assola seus países de origem.
O porta-voz da Organização, Flavio Di Giacomo, publicou que, só neste ano, 2250 migrantes morreram no Mar Mediterrâneo. “Um número dramático que, infelizmente, demonstra que o suficiente não sendo feito para salvar vidas no mar”.
O Sul.