No primeiro trimestre deste ano, os aluguéis residenciais no Brasil apresentaram um aumento acumulado de 3,75%, conforme o Índice FipeZAP de Locação Residencial. Em contraste, o IPCA, o índice oficial de inflação calculado pelo IBGE, registrou um aumento de 1,42% no mesmo período.
Em março, houve uma desaceleração nos valores em comparação com fevereiro, mas ainda assim foi observado um aumento de 1,16%, impulsionado principalmente pelos imóveis com quatro ou mais dormitórios.
Esta pesquisa monitora o preço médio de locação em 25 cidades com base em anúncios online. Nos últimos 12 meses, houve um aumento de 15,19%. Em 2023, o índice encerrou em 16,16%.
Ana Tedesco, economista do DataZAP, observou que essas taxas “indicam uma continuidade na dinâmica observada desde 2022”, porém, ela destacou que o significativo aumento de preços dos últimos dois anos não deve persistir em 2024.
Ela também apontou que os indicadores estão gradualmente perdendo força, com um crescimento cada vez mais lento, mas ainda não há sinais de queda nos preços este ano.
Em março, o custo médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 44,15/m², e todas as cidades incluídas na pesquisa registraram aumento nos preços, com 11 capitais entre elas.
Barueri, em São Paulo, liderou a lista como a cidade mais cara por metro quadrado, com o valor de R$ 60,15/m². Por outro lado, Pelotas, no Rio Grande do Sul, destacou-se como a mais acessível, com R$ 17,28/m².