A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre agosto a setembro, o período teve estabilidade de desocupação (7,6%). Contra todos os trimestres móveis, é a primeira alta desde fevereiro de 2023. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,4%.
Com os resultados, o número absoluto de desocupados também ficou estável contra o trimestre anterior, atingindo 8,3 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 7,8%.
Entre novembro e janeiro, houve crescimento de 0,4% na população ocupada, que chegou a 100,5 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2%, com mais 1,9 milhão de pessoas ocupadas.
O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – chamado de nível da ocupação – foi estimado em 57,3%, resultado estável frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 0,6 ponto percentual.
Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,4% no trimestre, estimado em 108,9 milhões. A população fora da força totalizou 66,6 milhões, mais uma estabilidade no trimestre.
Dados
- Taxa de desocupação: 7,6%
- População desocupada: 8,3 milhões de pessoas
- População ocupada: 100,5 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,6 milhões
- População desalentada: 3,6 milhões
- Empregados com carteira assinada: 37,95 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
- Trabalhadores informais: 39,2 milhões
- Taxa de informalidade: 39%