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Regra de eficiência energética vai ficar mais rígida no Brasil e tirar alguns modelos de geladeiras das lojas

por Daiane Giesen
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O tradicional selo de eficiência energética encontrado nas portas das geladeiras está passando por uma significativa fase de mudanças, com previsão de conclusão apenas em 2030. Essas alterações, iniciadas em 2021, impactarão até mesmo a disponibilidade de certos produtos nas lojas, prevista para ocorrer a partir de 2026, conforme novas regras estabelecidas.

Com o objetivo de reduzir os custos de energia para os consumidores a longo prazo, as medidas visam a diminuir o consumo energético do país. Assegura-se, no entanto, que os preços dos produtos não devem aumentar, de acordo com os fabricantes, pois a maioria dos modelos importados já está em conformidade com as regulamentações futuras, e as marcas nacionais estão ajustando suas linhas de produção para fabricar geladeiras mais eficientes.

Estas mudanças foram discutidas em colaboração com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e as fabricantes de geladeiras e freezers, representadas pela Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros). O Inmetro é responsável pela certificação dos eletrodomésticos com base na eficiência energética, visando fornecer informações claras aos consumidores sobre os produtos que estão adquirindo.

Atualmente, a tabela de selos de eficiência energética pode parecer confusa para os consumidores, com diferentes níveis de classificação. No entanto, a meta é simplificar esse sistema para incluir apenas as classificações A, B e C até 2030, alinhando-se aos padrões encontrados na União Europeia.

Quanto ao impacto nos preços, em dezembro de 2023, uma resolução do Ministério de Minas e Energia restringiu a fabricação e venda de geladeiras pouco eficientes até 2025, o que gerou preocupações sobre um possível aumento nos preços. No entanto, tanto as marcas quanto o Inmetro afirmam que as geladeiras menos eficientes não serão retiradas das prateleiras, mas sim adaptadas para atender aos novos padrões estabelecidos para 2026 e 2030.

Essas mudanças buscam incentivar a produção e aquisição de geladeiras mais eficientes, com o objetivo de equiparar os níveis de eficiência energética das geladeiras vendidas no país aos encontrados na União Europeia até 2030.

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