O Impostômetro, painel eletrônico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que mede o volume de impostos pagos pelos brasileiros durante o ano, atingiu a marca recorde de R$ 3 trilhões nesta segunda-feira (25), considerando a arrecadação entre 1º de janeiro e 25 de dezembro deste ano.
Esses valores incluem impostos, taxas e contribuições pagas pelos brasileiros à União, estados e municípios desde o início do ano até agora. Com raras exceções – como a de 2020, início da pandemia de covid 19 -, ano após ano a arrecadação vem aumentando. E não foi diferente desta vez. Em 25 de dezembro do ano passado o Impostômetro registrou R$ 2,8 trilhões, R$ 200 bilhões a menos que a marca atual.
É importante lembrar que aumento de arrecadação não é algo ruim. Uma economia aquecida, com investimentos e consumo em alta, implica no aumento do volume de tributos que entra nos caixas dos governos. O problema aparece quando a arrecadação cresce também via aumento de impostos, algo que acontece com frequência no país.
Desde o Plano Real, implantado em 1994, a carga tributária brasileira cresceu 6 pontos percentuais, passando de 28% do Produto Interno Bruto (PIB) para os atuais 34%.
- Conforme o site, no Rio Grande do Sul, o volume arrecadado no mesmo período foi superior a R$ 172 bilhões.