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Indústria apresentará ao governo federal plano para facilitar a troca de eletrodomésticos velhos por novos

por Daiane Giesen
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A indústria brasileira vai apresentar ao governo federal um plano para criar uma política pública de estímulo à troca de eletrodomésticos antigos e com menos eficiência energética por aparelhos mais modernos e com menor consumo de energia ou de água.

O plano prevê uma série de incentivos, como descontos na compra de novos aparelhos, financiamento a juros baixos e troca de aparelhos antigos por novos. A indústria espera que o programa ajude a reduzir o consumo de energia e água no país, além de melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

O programa será semelhante a iniciativas semelhantes vistas em países como México ou Itália. Na Argentina, o Banco Mundial aprovou recentemente um empréstimo de US$ 400 milhões para ações que incluem a substituição de equipamentos ineficientes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse durante uma entrevista que gostaria de retomar um programa destinado a baratear utensílios domésticos. Lula citou especificamente a linha branca, em uma iniciativa semelhante à adotada em sua primeira gestão, em 2009, quando um corte de impostos federais reduziu temporariamente os preços desses produtos. Na mesma conversa, porém, o presidente também citou outros aparelhos que poderiam ser abrangidos pela nova política federal, como televisões.

O governo federal ainda não se manifestou sobre o plano da indústria brasileira. No entanto, a ideia é bem recebida por especialistas, que acreditam que o programa pode ter um impacto positivo na economia e no meio ambiente.

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) apresentará ao governo federal um programa para troca de eletrodomésticos antigos por novos, mais eficientes. O programa prevê descontos na compra de novos aparelhos, financiamento a juros baixos e troca de aparelhos antigos por novos.

O presidente executivo da Eletros, Jorge Nascimento, afirmou que a proposta deve ser entregue em até 40 dias. “A base instalada de eletrodomésticos que temos hoje no país é de 10, 12 anos atrás (em média), enquanto hoje já produzimos equipamentos muito mais eficientes tanto em relação ao consumo de energia quanto ao uso de água”, disse Nascimento.

A associação chegou a discutir previamente com o governo a possibilidade de acoplar esse plano ao relançamento do programa Minha Casa, Minha Vida. Assim, os imóveis seriam entregues já com aparelhos básicos com tecnologia atualizada. A proposta acabou não avançando a tempo, embora a combinação entre as iniciativas ainda esteja no horizonte das conversas entre a indústria e o Planalto.

O programa para troca de eletrodomésticos é uma iniciativa importante para melhorar a eficiência energética no Brasil. Os eletrodomésticos antigos são responsáveis por um grande consumo de energia e água. A troca por aparelhos mais eficientes pode ajudar a reduzir o consumo e economizar dinheiro para os consumidores.

O programa também é uma oportunidade para a indústria eletroeletrônica brasileira. A produção de equipamentos mais eficientes pode ajudar a aumentar as vendas e a competitividade da indústria no mercado internacional.

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