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Corpo de Rita Lee será velado no planetário do Parque Ibirapuera

por Grupo Ceres
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Rita Lee será velada no Planetário do Parque Ibirapuera em São Paulo, nesta quarta-feira (10), em uma cerimônia aberta ao público das 10h às 17h. O corpo da cantora chegou ao local por volta das 5h, sob chuva fraca, e os primeiros fãs já aguardavam na fila para prestar suas homenagens. Conforme desejo da artista, o corpo será cremado em uma cerimônia reservada aos familiares e amigos.

Rita Lee tinha uma relação especial com o Parque Ibirapuera, que ela chamava de “floresta encantada”. Em sua autobiografia, publicada em 2016, a cantora escreveu um capítulo sobre o parque e sua relação com o local desde a infância, quando costumava montar acampamentos e fazer piqueniques aos domingos. Além disso, ela frequentava o planetário toda semana, o que se tornou seu “must semanal”, seguido de uma banana-split na lanchonete próxima.

A icônica cantora, compositora, multi-instrumentista e escritora brasileira, marcou mais de cinco décadas da música nacional e deixou um legado indelével na cultura do país. Sua carreira foi repleta de sucessos, polêmicas e transformações, sendo considerada uma das artistas mais influentes da música brasileira.

Nascida em 1947 em São Paulo, Rita cresceu em uma família musical e começou a se destacar ainda na adolescência como vocalista da banda “Os Mutantes”. Em 1972, iniciou sua carreira solo, e seu primeiro álbum, “Build Up”, já foi um sucesso imediato, trazendo hits como “Agora Só Falta Você” e “José”. Ao longo dos anos 70 e 80, ela lançou diversos discos clássicos do rock brasileiro, como “Fruto Proibido” e “Entradas e Bandeiras”.

Além de sua carreira solo, Rita Lee se destacou por suas colaborações com outros artistas, como Gilberto Gil, Gal Costa e Caetano Veloso. Ela foi uma das primeiras artistas brasileiras a experimentar com o punk rock e o new wave, influenciando toda uma geração de músicos.

No entanto, sua carreira não foi marcada somente por sucessos e colaborações. Em sua autobiografia intitulada “Rita Lee – Uma Autobiografia”, lançada em 2016, a artista contou uma série de fatos polêmicos de sua vida, revelando desde abortos, internações por uso de drogas e uma violência sexual que sofreu aos seis anos de idade. O livro, que foi elogiadíssimo, concorreu ao Prêmio Jabuti de melhor biografia.

Se envolveu em diversas polêmicas, desde suas letras irreverentes até seus comentários provocativos. Ela sempre foi uma defensora dos direitos das mulheres e das minorias, e foi uma das primeiras artistas brasileiras a se declarar abertamente como bissexual.

Com mais de 50 anos de carreira, Rita Lee é uma das maiores referências da música brasileira e influenciou diversas gerações de artistas. Sua voz, suas canções e sua atitude irreverente e autêntica deixam um legado indelével na história da música nacional.

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