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Arena Agrodigital: desmitificando a visão do Brasil celeiro

por Grupo Ceres
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O Brasil é conhecido mundialmente como exportador de alimentos, mas chegou o momento de também ser divulgado como grande desenvolvedor de tecnologias para o agro. Essa foi a principal colocação na Arena Agrodigital, nesta segunda-feira (6), no primeiro dia de Expodireto Cotrijal.

No espaço da feira dedicado a inovação e tecnologia, os painéis do dia abordaram os cenários e tendências do ecossistema brasileiro. O encontro da manhã teve como mediador Luiz Humberto de Mello Villwock, coordenador da Rede de Inovação do Agronegócio do Rio Grande do Sul, e reuniu como painelistas Simone Stülp, secretária da Inovação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, e Daniel Randon, presidente do Conselho Transforma RS e presidente das empresas Randon.

Durante a conversa, eles destacaram as soluções desenvolvidas em solo gaúcho, os programas de incentivo para startups presentes no estado e a importância do Brasil se posicionar mundialmente como desenvolvedor de tecnologias para o campo.

“Cada vez mais estamos delineando a incorporação de novas tecnologias ao agronegócio para que possamos obter ganhos de eficiência e de produtividade. Sem dúvida alguma, o setor do agronegócio está amplamente presente quando pensamos o futuro do Rio Grande do Sul. Mas para pensarmos esse futuro precisamos da participação de diferentes atores. Assim será possível amplificar as soluções criadas aqui e fazer com que elas cheguem até diferentes campos do Brasil”, destaca Stülp.

Colaboração entre diferentes atores

E a participação desses diferentes atores foi destaque no painel da tarde no palco principal da arena. Na palestra “Hubs de inovação no Agronegócio”, Márcia Rodrigues Capellari, executiva do Instituto Aliança Empresarial, recebeu representantes de diferentes hubs do Brasil.

Salissa Festugato – diretora do Instituto Hélice; Matheus Borella – diretor da vertical agro do Cubo Itaú; Otávio Celidonio – diretor do Agrihub; e José Augusto Tomé – CEO da Agtech Garage; se reuniram para explicar o suporte que os ecossistemas oferecem para as startups dedicadas ao agro e como elas podem se desenvolver em segurança.

Para além do investimento financeiro, as novas empresas demandam apoio na construção de redes de relacionamento, que as aproximem não só de outras empresas e instituições públicas, mas, sobretudo, dos produtores e outras soluções disponíveis no mercado do agro.

Da universidade para o campo

Encerrando a programação do primeiro dia, Carolina Saraiva, coordenadora de iniciativas de inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, compartilhou com os visitantes do espaço como as instituições públicas e privadas podem contribuir para que as soluções criadas em universidades cheguem até campo.

Para participar do debate, Luiz Humberto de Mello Villwock retornou ao palco, ao lado de Maria Daniele Dutra, gestora do InovaTec UFSM Parque Tecnológico. Eles destacaram a importância de incentivos para os pesquisadores e comentaram como a inovação deve ser aplicada para antecipar dificuldades e possibilitar que o produtor tenha tempo hábil para agir proativamente diante de cenários incertos, como o da estiagem que atinge a atual safra.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Expodireto Cotrijal

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