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O que Leite planeja para o ICMS que caiu para gasolina, energia e telecomunicações

por Grupo Ceres
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Na economia do Rio Grande do Sul, haverá continuidade do que Eduardo Leite vinha fazendo desde que passou o auge da pandemia, incluindo privatizações e plano de recuperação fiscal. Em resposta à coluna na campanha, ele enfatizou ser mais liberal do que seu adversário, Onyx Lorenzoni.

Quando à venda de estatais,  a Corsan tem a prioridade. Ela seria privatizada por abertura de capital na bolsa de valores, mas o governo voltou atrás após Leite já ter renunciado. A ideia, agora, é vender integralmente a companhia para um comprador.

Já sobre o plano de recuperação fiscal, o grande desafio das contas estaduais está no ICMS que foi reduzido por lei federal, o que permitiu a deflação dos últimos meses e a redução da inflação de longo prazo, mesmo que siga acima da meta. Ele quer mantê-las menores mas com compensação federal, que Jair Bolsonaro prometeu, mas não se sabe o que Lula fará. Se subiram, teremos impacto forte na gasolina e outros combustíveis, na energia elétrica e nas telecomunicações, além, claro, do efeito em cascata disso. O litro da gasolina a menos de R$ 5 tem forte influência desta medida, inclusive. Relembre o que Leite disse quando a coluna perguntou ainda na campanha sobre o assunto:

“Trabalharei para que mantenham-se reduzidas, mas haverá necessidade de compensação por parte do governo federal. Se é a decisão nacional manter a base reduzida e se nós queremos manter, precisamos ter a capacidade de sustentar essa redução. Essa capacidade vai depender do que o governo federal aportar de recursos para os Estados e municípios, que também estão sofrendo. O STF (Supremo Tribunal Federal) tomou uma decisão importante referente à educação infantil que obriga municípios a prestarem o serviço. Do outro lado, o Congresso tira dinheiro dos municípios. A conta não fecha. Mais encargos, menos recursos. Queremos redução de impostos, praticamos isso no nosso governo, mas eles têm que ser suficientes para sustentar o serviço que somos demandados.”

Fonte: Giane Guerra/GZH

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