O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o salário mínimo deve receber um reajuste acima da inflação. No entanto, ele não deu detalhes sobre quando a correção ocorreria.
“Se, durante a pandemia, nós corrigimos o salário mínimo, as aposentadorias e pensões pela inflação, por que agora que acabou a pandemia nós não faríamos isso? Nós vamos subir até um pouco acima da inflação”, disse Guedes na quarta-feira (26), durante uma palestra em Vitória (ES).
O ministro também comentou sobre o desempenho da economia brasileira. “A economia começou a crescer, a inflação caiu. De 20 países do G20, só três países estão com a inflação mais baixa do que a do Brasil: Japão, China e Arábia Saudita. E o crescimento econômico do G7? O maior é o nosso. Nós vamos crescer mais do que a China este ano”, declarou o ministro.
Guedes afirmou também que o Auxílio Brasil é três vezes maior do que outros programas sociais e garantiu que “a turma mais vulnerável está protegida”. “Era 0,4% do PIB que eles davam em transferência de recursos com o Bolsa Família. Nós fizemos o Auxílio Brasil, que é 1,5% do PIB. Então, é três vezes mais. A turma mais vulnerável está protegida”, disse o ministro.
Guedes declarou que para “ajudar o mais pobre” é melhor criar programas de transferência de renda direta, para que parte dos recursos não seja perdida no caminho. Ele ainda defendeu que o governo deve dar “vouchers” como política social, em vez de empréstimos.
O ministro voltou a destacar que o governo tem gerado empregos, citando a criação de 278.085 postos de trabalho em setembro. Ele disse que o País está em uma dinâmica de crescimento próprio, sem dependência do cenário externo.
Fonte: O Sul