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RS tem 12 casos confirmados da varíola dos macacos, diz Secretaria da Saúde

por Grupo Ceres
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Porto Alegre reúne o maior número de casos de monkeypox, cinco. Caxias do Sul já tem dois. A doença viral é transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

O Rio Grande do Sul já confirmou 12 casos de varíola dos macacos, sendo que sete deles foram notificados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) na última semana. Do total, são sete homens e cinco mulheres.

O primeiro caso da doença no estado foi registrado no dia 12 de junho. Na ocasião, era o terceiro caso do país. O Brasil já registrou uma morte em razão da varíola dos macacos.

Casos confirmados por município:

Canoas: 1
Caxias do Sul: 2
Garibaldi: 1
Igrejinha: 1
Porto Alegre: 5 (um deles de residente do exterior em viagem à cidade)
Uruguaiana: 1
Viamão: 1

Prevenção ao contágio

A nota técnica da Secretaria de Saúde ainda orienta que profissionais da saúde evitem contágio entre si. A recomendação da pasta é de que sejam implementadas medidas de prevenção e controle de infecção nas unidades de saúde.

“Os serviços de saúde devem elaborar, disponibilizar de forma escrita e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos envolvidos na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de Monkeypox”, diz o comunicado. Portanto, as unidades devem informar:

Fluxo dos pacientes dentro do serviço de saúde
Procedimento de colocação e retirada de equipamento de proteção individual (EPI)
Procedimento de remoção e processamento de roupas, artigos e produtos usados na assistência
Rotinas de limpeza e desinfecção de superfícies
Rotinas para remoção dos resíduos
Rotina de transporte dos pacientes

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

Por contato com o vírus – com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

De pessoa para pessoa – pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;

Da mãe para o feto através da placenta;

Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;

Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Fonte: G1RS

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