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A Secretaria de Saúde de Não-Me-Toque confirmou na última semana dois casos de dengue. Para orientar a população, o Grupo Ceres ouviu a secretária Liliane Erpen e a coordenadora de combate a endemias da Secretaria, Caroline Berbegier.
A secretária reforça que o município está em alerta e notificando os casos suspeitos. Ouça:
A coordenadora de combate a endemias explica como são os trabalhos por parte dos servidores. Ouça:
[SINTOMAS]
A dengue pode variar desde uma doença assintomática até quadros graves com hemorragia e choque, podendo causar morte. Normalmente, o primeiro sintoma é a febre acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Também é comum ocorrerem náuseas e vômitos, que resultam em perda de peso.
Nessa fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.
[TRANSMISSÃO]
A transmissão acontece pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti, que pode ingerir o vírus ao picar uma pessoa infectada. Depois do período de incubação, esse vírus pode ser transmitido para outras pessoas que forem picadas pelo mesmo inseto.
[CUIDADOS PARA COMBATER O MOSQUITO]
O combate à Dengue se faz através do combate à proliferação do mosquito e da eliminação de criadouros (local onde se acumule água limpa e parada onde o mosquito vai depositar seus ovos). A eliminação de criadouros é a única maneira de se evitar a proliferação da doença. Confira as seguintes orientações:
-Manter as garrafas vazias ou baldes viradas para baixo;
-Não deixar entulho no quintal ou nas ruas e varrer diariamente a água parada;
-Atentar para os depósitos fixos como as caixas d’água, piscinas, calhas que deverão estar limpas, fechadas e com adição constante de cloro;
-Retirar os pratinhos dos vasos das plantas;
-Manter a lata de lixo devidamente tampada e descartar corretamente as latas de refrigerantes, copo plástico, garrafas, embalagens;
-Guardar pneus em locais cobertos, longe da chuva;
-Tampar os ralos pouco usados com um plástico, desinfetando com água sanitária 2 vezes por semana;
– Manter o cuidado e higienização adequada dos recipientes de água para animais, como cães, gatos e galinhas;
– Observar criadouros internos, como ralos não utilizados, bandeja da geladeira, vasos de plantas, pois estes também representam risco.